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Final da Libertadores é adiada de novo e sem data para acontecer

Indefinição da nova data à parte, na quarta-feira começa a reunião do G-20, com líderes mundiais, e a cidade de Buenos Aires haveria pedido para a partida não ser marcada nesta próxima semana

Redação iBahia • 25/11/2018 às 14:25 • Atualizada em 31/08/2022 às 20:36 - há XX semanas

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Presidente da Conmebol, Alejandro Domínguez anunciou que a segunda partida da final da Libertadores, entre River Plate e Boca Juniors, não será disputada neste domingo. Em seu discurso, o mandatário falou que é preciso ter "igualdade de condições" para que haja o jogo e que uma reunião em Assunção, na sede da entidade, vai definir o horário da nova partida.
— Queremos que a partida se jogue sem desigualdade. Vamos adiar a partida. Vamos buscar a data adequada, a partida vai acontecer. Esta não é uma suspensão, mas um adiamento. Em conjunto, com os presidentes, vamos reprogramar a partida — disse Domínguez.
Indefinição da nova data à parte, na quarta-feira começa a reunião do G-20, com líderes mundiais, e a cidade de Buenos Aires haveria pedido para a partida não ser marcada nesta próxima semana.
Mais cedo, também neste domingo, o Boca Juniors enviou uma nota à Conmebol pedindo que a organização suspenda a final da Libertadores contra o River Plate, que seria disputada neste domingo. A informação é do diário argentino "Olé".
Na nota expedida pelo clube, a justificativa pela decisão de não jogar é uma "desigualdade de condições", pelos episódios violentos sofridos pelo plantel da equipe no último sábado.
Leia a nota na íntegra:
"O Club Atlético Boca Juniors fez uma apresentação formal neste domingo à Conmebol para solicitar que a final da Copa Libertadores seja disputada em condições de igualdade, como acertaram os presidentes da entidade sul-americana, do Boca e do River, em ata assinada no sábado, no Estádio Monumental.
Na tarde de ontem, o Boca Juniors solicitou adiar a partida devido aos incidentes e estabeleceu como prioridade que ela seja jogada em igualdade de condições. Depois dos atos de violência sofridos nas imediações do estádio e de ter constatado a magnitude e a gravidade dos mesmos e suas consequências sobre o elenco, o Boca considera que essas condições não estão sendo atendidas e pede a suspensão do jogo, bem como a aplicação das sanções correspondentes previstas no Artigo 18, de modo que a Conmebol atue de acordo".
O Boca Juniors também quer que o River Plate seja desqualificado em virtude dos acontecimentos. O artigo 18, referido no documento, diz respeito a "sanções que podem ser impostas às associações-membro e clubes". Uma das medidas, entre as 15 listadas, é a "desqualificação de competições em curso e/ou exclusão de futuras competições", que, se aplicada, daria automaticamente o título à equipe do Boca.
VIOLÊNCIA E VANDALISMO
Momentos antes do horário previsto para o início da final da Libertadores, no último sábado, nos arredores do Monumental de Núñez, torcedores do River Plate armaram uma emboscada e apedrejaram o ônibus que levava os jogadores do Boca Juniors . O ataque deixou alguns jogadores do Boca feridos. A polícia agiu usando gás de pimenta para dispersar os torcedores do River, e jogadores do Boca passaram mal após inalar o gás.
River e Boca são os clubes mais populares da Argentina e juntos representam 70% dos torcedores, num país com 44 milhões de habitantes — onde o futebol é uma obsessão sem distinção de sexo ou idade.
Devido à escalada da violência nos últimos anos, as autoridades decidiram, em 2013, proibir a presença de adeptos visitantes, como aconteceu no sábado, no estádio do River, mas os incidentes não pararam, até mesmo mortes.

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