(Foto: Rafael Ribeiro/ CBF) |
“Essa vai ser minha última”, anuncia. “Vou dar espaço para as que estão chegando. Já dei minha contribuição. Está na hora de sair e sair bem. Se eu puder, vou ajudar de outra forma, como parte da comissão”, projeta a camisa 20, que em dezembro recebeu da CBF o prêmio de Honra ao Mérito pelos 20 anos vestindo a camisa verde e amarela.
Mas Formiga ainda não pretende pendurar as chuteiras. “Eu continuarei em clubes. Vou jogar mais uns dois anos. Depois, pretendo ser treinadora”, afirma a meia, que nasceu em Salvador e hoje mora em São José dos Campos, no interior de São Paulo. Ela começou a jogar aos 10 anos de idade, no Boley, time que era mantido por uma fábrica.
Da capital baiana para o mundo, Formiga jogou no futebol dos Estados Unidos e da Suécia, além de defender por aqui clubes como São Paulo, Santos, Portuguesa e São José, pelo qual disputou o último Brasileiro e foi vice-campeã.
Desde janeiro de 2015, Formiga integra a seleção brasileira permanente que treina focada nos Jogos do Rio. Após as medalhas de prata em Atenas e Pequim, a veterana sonha com o inédito ouro antes de aposentar. “Seria o melhor prêmio da minha carreira jogar no meu país e ganhar medalha de ouro. Seria a coroação de longos anos que eu tanto batalho por essa modalidade. Estou superansiosa para que comece logo a Olimpíada”.
Apesar da ansiedade, Formiga alerta que jogar em casa também tem seu lado negativo. “A preocupação é maior, pois a pressão é maior. Mas esse grupo está renovado e acredito que vai fazer história. Não tenho dúvida de que algo bom vai acontecer”.
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