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Morre no Rio de Janeiro o ex-árbitro Armando Marques

Armando Marques foi o representante da arbitragem brasileira nas Copas do Mundo de 1966 e 1974

• 17/07/2014 às 13:19 • Atualizada em 01/09/2022 às 15:53 - há XX semanas

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Redação Goal Morreu na madrugada da última quarta-feira (16) o ex-árbitro brasileiro Armando Marques. O carioca de 84 anos foi internado na última terça-feira no Hospital CER Leblon, e não resistiu a um quadro de insuficiência renal. Armando Marques começou na profissão em 1961, e ao longo da carreira foi considerado um dos maiores árbitros do futebol brasileiro. Participou de doze decisões de campeonatos nacionais até 1974, quando se aposentou. Além disso, apitou também diversas decisões e clássicos de campeonatos estaduais. Confira tudo que acontece no mundo do futebol O sucesso na arbitragem nacional deu à Marque prestígio internacional, e o brasileiro esteve presente em duas Copas do Mundo: 1966 na Inglaterra e 1974 na Alemanha. Em 1972, Marques apitou o jogo inaugural do Estádio Olímpico de Munique, um amistoso entre a seleção da Alemanha Ocidental a União Soviética. Mas sua carreira também foi marcada por inúmeras polêmicas e erros históricos. O mais famoso foi na final do Campeonato Paulista de 1973, quando Santos e Portuguesa decidiam o título em cobrança de pênaltis. Armando Marques encerrou a decisão quando o Santos vencia por 2 a 0, e a Portuguesa ainda tinha chances de reverter a vantagem alvinegra. Por conta da decisão precipitada, a Federação Paulista precisou declarar dois campeões naquele ano. Outro erro marcante foi na final do Brasileirão de 1974, entre Vasco e Cruzeiro, quando o árbitro anulou gol legal de Zé Carlos que poderia dar o título para a equipe mineira.Entre 1997 e 2005, Armando Marques presidiu a Comissão de Arbitragem da Confederação Brasileira de Futebol. Deixou o cargo após graves crises de manipulação de resultados durante o Brasileirão de 2005, encabeçadas pelos ex-árbitros Edílson Pereira de Carvalho e Paulo José Danelon.Nas últimas entrevistas, Marques não demonstrava arrependimentos por decisões em sua carreira, e dizia que tinha a 'consciência tranquila'.

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