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Tite, fã da técnica, defende mudanças para levar o Brasil à Copa

Tite admitiu que não terá possibilidade de treinar o elenco como gostaria e pretende ouvir técnicos dos clubes

Redação iBahia • 21/06/2016 às 9:26 • Atualizada em 31/08/2022 às 7:57 - há XX semanas

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Admirador da Seleção Brasileira que brilhou no México, em 1970, e na Espanha, em 1982, Tite abriu o jogo na sua primeira entrevista como técnico que tentará levar o Brasil à Copa de 2018, na Rússia. “Quero o melhor do futebol”. Ele quer ver a Seleção com a cara do Brasil. O novo treinador, que trocou o Corinthians pelo selecionado, afirmou que ainda é precipitado falar como será desenvolvido o seu trabalho, mas admitiu que pode aproveitar parte do que fez o seu antecessor, Dunga, que deixou o cargo criticado pela grande maioria dos brasileiros, após a eliminação precoce do Brasil da Copa América. Gaúcho de Caxias do Sul, 55 anos de idade, Adenor Leonardo Bacchi, o Tite, assinou contrato com a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e admitiu que, como não terá possibilidade de treinar o elenco como gostaria, pretende ouvir técnicos dos clubes para receber informações sobre o desempenho de jogadores em treinos e partidas oficiais ou amistosas.
Tite defende o futebol que reúne arte e técnica para levar o Brasil à Copa da Rússia, em 2018/CBF
Para ele, os encontros com os treinadores dos clubes podem facilitar o conhecimento das preferências dos jogadores em campo para que rendam mais. “Um pedido que eu faço é que os clubes me proporcionem um dia de treinamento e conversas com os treinadores brasileiros para que também me deem condições de conhecer o dia a dia e ouvir deles aquilo que é a característica de seus atletas que possam estar na Seleção”, afirmou. “Esse é o desafio.”O convite da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) para assumir a função chegou como um turbilhão, porque Tite não planejou ser técnico do time principal. Destacou que só fechou o contrato com a CBF depois de acertar o seu desligamento do Corinthians, e apontou os critérios que usou para aceitar o trabalho. “Autonomia na busca da excelência, na busca de transparência, do melhor do futebol. É isso que eu sei fazer, é essa contribuição que eu posso dar. É o campo, é a análise de desempenho. É eu me reorganizar como técnico, porque a Seleção Brasileira é uma situação diferente dos clubes.”Situação de emergência O treinador admitiu que assume o comando do time principal em uma situação de emergência, com o Brasil em sexto lugar na tabela de classificação das eliminatórias para a Copa do Mundo de 2018, na Rússia. “O ideal é o início de um trabalho, mas o ideal não acontece. As circunstâncias elas acabam acontecendo. Fiquei sentado em uma poltrona em 2014 e criei essa expectativa. Não foi porque a vida é assim. Ela tem seu próprio tempo. Tem o timing das coisas acontecerem. Ela [a oportunidade] veio agora”. Neymar O técnico evitou comentar o comportamento do atacante Neymar, um pouco nervoso e de celebridade fora dos campos. “A partir deste momento, começo a interagir. Não adianta eu dizer que vai ser assim. Uma coisa que acredito é que o lado humano potencializa o lado profissional. Quando estava vindo para cá, pensei: A perna está balançando, é a expectativa. O que eu posso assegurar é que todos, inclusive o Neymar, todos querem o bem da seleção. Compete a nós buscar este caminho.” Qualidade técnica Para o treinador, a geração atual tem grandes jogadores de qualidade técnica individual e com potencial de crescimento e é isso que pretende valorizar. “O atleta também vai ter esta capacidade de crescimento, de evolução, de amadurecimento. É assim a vida. É assim também com essa geração, apesar de Neymar ser o astro, há jogadores com uma qualificação e com potencial de crescimento muito grande”, opinou.

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