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O estilo Falcão - Por Marcelo Sant'Ana

Colunista do Correio* fala sobre o novo técnico tricolor e sua maneira de conduzir o time

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26/02/2012 às 14:03 • Atualizada em 31/08/2022 às 10:02 - há XX semanas
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Paulo Roberto Falcão e Joel Santana ganharam fama por motivos variados. Falcão era um jogador talentoso e um analista na TV. Joel, jogador meeiro, é um técnico com estrela e carisma. No Bahia, um clube popular, de massa, geralmente o sangue quente prevalece. Está no DNA da torcida e no próprio hino a preferência pela vibração. Os bons sempre terão seu lugar, claro. Não é à toa o histórico carinho por Marito, Douglas ou Bobô, de toques sutis e demolidores. Mas como falar de Baêa sem Roberto Rebouças, Beijoca ou Evaristo de Macedo? Na teoria, Joel Santana, de perfil popular, deveria ser mais sensível para notar o que a torcida espera, além de trabalhar para corresponder a esta expectativa e saciar o desejo das arquibancadas. Mas Joel estava egoísta, pensando apenas no próprio gosto. Falcão, embora sem grande currículo como técnico, quebrou a rejeição da torcida logo no primeiro dia. Bastou desmontar um time montado para defender. Ao escalar dois meias na criação, como é a tradição brasileira, disse ao torcedor: o Bahia vai tentar vencer ao invés de aceitar o empate. Ou: o Baêa vai tentar ser como vocês esperam. O começo do novo técnico é bom. Aliás, diria até promissor. É evidente que as derrotas virão, que o título Baiano e uma boa campanha na Copa do Brasil vão ser fundamentais no julgamento, mas Falcão tem criado um clima favorável. Nenhum torcedor aceita derrotas, mas todos preferem perder no ataque: 1982 ensina. Muita gente faz do futebol uma extensão da vida. Principalmente o torcedor que deixa as economias no estádio. E este torcedor quer ver o time se expor como muitas vezes ele não tem coragem de fazer. No dia a dia, o torcedor paga só pelas escolhas erradas. No futebol, paga junto com o técnico. Falcão simplesmente aprendeu essa lição. Pra jogoOs novos uniformes do Bahia, confeccionados pela Nike, ainda não chegaram na Loja 88, oficial do clube. No entanto, a Casa do Tricolor já tem o produto desde antes do Carnaval. A Netshoes, patrocinadora oficial do Bahia, também. Através do facebook, o perfil da Loja 88 diz que o atraso é “por um problema provocado pela Netshoes”. Pra treinoO Bahia tampouco usa os uniformes de treino da Nike. Até sexta-feira, seguia com a versão “híbrida”, feita após a saída da Lotto. Outros parceiros da empresa americana não sofreram problema igual. Inter e Coritiba, por exemplo, já treinam com a nova linha de uniformes. Ambos também já negociam os novos uniformes nas lojas oficiais. ErrataDiferentemente do publicado na coluna de quinta, o presidente do Bahia, Marcelo Guimarães Filho, não terá voz e voto na Assembleia Geral da CBF, dia 29. Anteontem, a CBF, através do site oficial, oficializou a convocação “de natureza administrativa” para as “Federações afiliadas”. Os clubes da Série A do Brasileiro participam de assembleias eletivas.

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