Pela segunda vez no ano, Bahia e Vitória pararam suas atividades e tiveram chance de aperfeiçoar seus jogadores com uma rotina mais sólida de treinos e descanso. Se na primeira vez as 'férias' foram forçadas por conta da eliminação precoce da dupla na Copa do Nordeste, desta feita a parada foi causada pela Copa das Confederações. Agora é hora de retomar a campanha da primeira etapa do Brasileirão, quando os representantes baianos até se saíram bem nas cinco primeiras rodadas. O Bahia, que ainda é considerado pela torcida e imprensa esportiva como candidato ao rebaixamento, surpreendeu e está em oitavo (oito pontos) - duas vitórias, dois empates e uma derrota. Já a campanha rubro-negra foi além das expectativas. O time é vice-líder com dez pontos conquistados em três vitórias, um empate e uma derrota.Mercado da bola: quem chegou e quem saiu
Mas será que Bahia e Vitória aproveitaram bem este período sem jogos oficiais para voltar melhor do que antes? Antes do início da Copa das Confederações, Alexi Portela, presidente do Vitória, deixou claro que faria mudanças no elenco. Chegaram ao Vitória Daniel Borges, lateral-direito, e João Paulo, lateral-esquerdo, principais carências do time. Mas ainda faltam um atacante e um meia. "Temos que contratar com cuidado porque queremos jogadores que cheguem para disputar posição", disse o dirigente ao iBahia Esportes, sem dar detalhes sobre prazo. Enquanto alguns chegaram, o lateral-esquerdo Cardoso e o lateral-direito Marcos deixaram o clube. Já o atacante Giancarlo, reprovado pelo técnico Caio Júnior, está afastado à procura de um novo clube, enquanto Alan Pinheiro, reprovado no Ceará, voltou à Toca. No Bahia, a políticia do presidente Marcelo Guimarães Filho sobre reforços é "pé no chão". Ele havia prometido três ou quatro reforços antes da volta do Brasileirão: um atacante, um meia e um lateral. Destes, só a promessa do atacante foi cumprida. Wallyson, ex-São Paulo, já chegou. Os outros reforços são os volantes Fabrício Lusa e Rafael Miranda. Sobre o lateral, o clube negocia com o colombiano Juan Angulo, que atua no Deportivo Cúcuta-COL."Estou muito angustiado com isso. Queria já ter apresentado reforços para o torcedor, mas a gente está trabalhando com pés no chão. Não no sentido de não investir, mas no de acertar nas contratações", disse o presidente tricolor. Por outro lado, o Bahia perdeu o atacante Ryder, cujo contrato expirou. O time ainda tentou a renovação, mas a Fiorentina queria dinheiro para liberá-lo.Amistosos - Ao todo, foram 28 dias sem partidas oficiais. Enquanto os jogadores rubro-negros curtiram oito dias de folga, os tricolores passaram cinco fora do Fazendão. Por conta de agenda indisponível, os amistosos foram aquém do esperado. O Bahia tinha jogo contra a Catuense, que se classificou para a próxima fase do Baiano da segunda divisão. Mas o presidente do Catu pediu cancelamento porque uma forte gripe acometeu seus jogadores.
O amistoso acabou sendo contra o time júnior do própria Bahia. O técnico Cristóvão Borges acabou aprovando porque, além dos jogadores do time profissional, teve a oportunidade de observar atletas do time júnior. Os profissionais acabarem vencendo por 5 a 2. Antes, o Bahia enfrentou o Ypiranga, eliminado ainda na primeira fase da segunda divisão do estadual. Venceu por 1 a 0. Já o Vitória fez apenas um amistoso, mas precisou viajar até o interior sergipano para testar seus jogadores. O time enfrentou o Sergipe, em Carmópolis, cerca de 40Km da capital Aracaju. O Rubro-negro venceu por 2 a 0.Lesionados - Antes da parada para Copa das Confederações, o técnico Caio Júnior comemorou o fato de poder recuperar jogadores lesionados. À época, Luis Alberto, Neto Coruja, Dinei, Vander e Mansur estavam entregues ao departamento médicos Destes cinco jogadores, apenas Luis Alberto e Neto Coruja continuam fora de combate. Os dois estão fora do jogo contra o Goiás, domingo (7), no Serra Dourada, partida que marcará a reestreia do Vitória no Brasileirão 2013.
Já o Bahia, que pega o Corinthians no mesmo dia, só que na Arena Fonte Nova, não poderá contar com o meia Marquinhos Gabriel. O time tricolor não sofreu tanto como o rival em relação a jogadores lesionados durante os dias que se passaram.Debandada tricolor - Nas últimas semanas, o Bahia foi notícia principalmente pela crise nas divisões de base. Cerca de seis jogadores do time júnior entraram na justiça pedindo o desligamento do clube por falta de pagamento do FGTS. O Bahia conseguiu segurar os volantes Anderson Talisca e Guilherme, o meia-atacante Ítalo Melo e o lateral-direito Madson.Porém, perdeu o lateral-direito Alef, com constantes convocações para as seleções brasileiras de base e tido como uma das joias do Fazendão, e o zagueiro Maracás, um dos destaques do Bahia na última campanha da Taça São Paulo de Futebol Júnior. Os dois foram parar no Vitória. O presidente Marcelo Filho, do Bahia, chegou a criticar a postura do rival em aceitar esses jogadores. "Se o Vitória aceita o jogador lá, é uma posição do Vitória. A gente vai reverter. Mas se um ou dois saírem, porque querem sair, a gente coloca outro no lugar. Só lembrar de Mansur, que saiu do Bahia e hoje Jussandro é titular. A torcida nem lembra mais dele", disse o dirigente. Leia mais Agora no Bahia, Wallyson revela que tremia ao jogar na Fonte Lateral-esquerdo chega ao Vitória e passa por avaliação médica
Atacante Wallyson foi a principal contratação do Bahia |
Raul marcou o único gol na vitória do Bahia sobre o Ypiranga em jogo-treino no Fazendão |
Lesionado, Luis Alberto ainda não estreou no Brasileirão |
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