Em processo de reformulação, o Bahia deve passar por mudanças dentro e fora de campo. Após um ano turbulento, com intervenção e mudanças na gestão, a nova diretoria promete um Bahia forte em 2014. Diretor de negócios do Tricolor, Pablo Reis falou do momento do clube e do saldo desde a entrada do interventor Carlos Rátis até o fim do Campeonato Brasileiro.
"O saldo é positivo. O Bahia de fato vem mudando desde o dia nove de julho, quando o Rátis assumiu o papel de interventor. Mudou ainda mais no dia sete de setembro, quanto o Fernando Schmidt ganhou a eleição, e continuou mudando mais no dia nove, quando foi a sua posse. A principal ciência criada no século 20 foi a gestão. Quem entende de gestão sabe que ela existe em virtude de restrições que o mercado te impõe. As duas restrições do Bahia são tempo e dinheiro. Quando fomos convidados por Schmidt para compor a diretoria tínhamos duas metas: manter o clube na primeira divisão e diminuir os gastos", explicou Pablo em entrevista ao programa CBN em Campo.
Direção tricolor promete um Bahia forte e estruturado nos próximos anos |
A reformulação envolve também os contratos assinados com os patrocinadores. Um deles é em relação a empresa americana Nike. Fornecedora do material esportivo do Tricolor desde 2012, a empresa não tem agradado os torcedores e diretores do clube e pode ser substituída em 2014. Puma e Adidas surgem como prováveis opções.
"Ao longo desses 93 dias nos fizemos quatro reuniões com a Nike e a Netshoes, que é um contrato tripartite. Existe pontos que nós não concordávamos, por isso as quatro reuniões, e vamos ter mais uma com a diretoria da Nike e da Netshoes. Temos "N" pontos de divergências. O Bahia é um clube que cumpre seu contrato, e a diretoria anterior firmou um contrato até 2015. Mas dos seis últimos uniformes lançados cinco eram copias de outros clubes. Temos queixas do material, a distribuição poderia ter sido melhor... E todas essas queixas não se encaixam no padrão do Bahia. Vamos sentar e tentar chegar a um denominador comum. Caso isso não aconteça, o Bahia está disposto a negociar com outras empresas, ou até lançar sua marca e produzir seu próprio material", explicou o diretor.
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