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Palco do duelo entre Goiás e Vitória tem maior gramado do Brasil

Gramado do Serra Dourada mede 110m de comprimento por 75m de largura, dimensões máximas permitidas para um campo

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23/06/2012 às 13:12 • Atualizada em 11/09/2022 às 23:58 - há XX semanas
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Serra Dourada recebe Goiás x Vitória neste sábado
No Brasileirão dos estádios acanhados, gramados apertados, torcidas coladas no alambrado, aparece um gigante, o maior em funcionamento no nosso país. O Serra Dourada é um convite: jogue e deixe jogar. Espaço de sobra pra quem gosta do bom futebol. O gramado mede 110 m de comprimento por 75 m de largura, dimensões máximas permitidas para um campo. E é lá que o Vitória pisa às 16h20 deste sábado, véspera de São João, para tentar vencer o Goiás e seguir entre os líderes da Série B. Todos os jogadores embarcaram pra Goiânia cientes de que terão que correr certo (e muito) para retornar de viagem com os três pontos na bagagem. Só pra se ter uma noção, o gramado goiano é do tamanho dos que forravam os campos de Fonte Nova, Maracanã e Mineirão - três gigantes fechados em reforma pra Copa do Mundo de 2014. Com tanto espaço de sobra, jogadores de velocidade como Marquinhos serão os mais requisitados. "Temos que jogar na experiência. Sabemos que o campo é grande e temos que correr menos com a bola. É correr na hora certa, saber a hora de abrir os espaço pra ter oportunidade de correr em direção ao gol. Precisamos ter tranquilidade pra não cansar rápido", analisa o atacante. Acostumados a treinar e jogar nos gramados da Toca do Leão, todos com 105 m por 70 m, os rubro-negros podem pegar umas dicas com o lateral-esquerdo Wellington Saci, que atuou pelo Goiás na temporada 2010. "Eu sei bem como é grande a extensão do Serra Dourada e da forma que é o campo. Eles são fortes lá, mas também estamos bem pra buscar a vitória, que é o único resultado que nos interessa", resume Saci. Fortes mesmo, Saci. O Goiás venceu os dois jogos que disputou por lá nesta Série B. Qualidade - A administração do estádio garante: o gramado voltou a ser o melhor do Brasil, resgatando uma tradição histórica. Ou seja, a bola vai rolar macia, redonda, sem direito à desculpa. O técnico Carpegiani teve quatro coletivos na semana pra adaptar o estilo de jogo do time ao Serra Dourada, mas entrega pouca coisa: "Não gosto de responder da parte tática. É uma dificuldade a mais, mas é para os dois", iniciou, analisando as dimensões do Serra Dourada como um desafio extra. "Nesse campo é humanamente possível jogar os 90 minutos pressionando. A equipe está subindo, está sabendo o que tem que fazer em campo", elogiou os comandados, que conquistaram 13 dos 18 pontos possíveis até então. Crítica - Um Carpegiani de elogios para a equipe e críticas à organização do nosso futebol: "Infelizmente, isso é do futebol brasileiro. Se joga uma Copa do Mundo e as dimensões são 105 por 68. Por que não se regulamenta todos os campos com esse tipo de tamanho aqui? Não tô reclamando de nada. Vamos jogar e não tem problema nenhum", soltou o professor. Complicação, só se os jogadores correrem em vão, como disse Marquinhos. O preparador físico Ednilson Sena dá a receita: "Em campo grande ou pequeno, se correr errado vai se desgastar. Tem que correr certo".

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