O ditado já diz: aperta que sai leite. Nos outros quatro jogosde Vagner Benazzi no comando tricolor, até que jorrou vacilo dos adversários. Mas quarta, no Joia da Princesa, o Bahia sequer conseguiu apertar a zaga do Feirense e acabou na seca de gols pela primeira vez desde a chegada de Benazzi, o comandante da tropa.
O fato é estranho por se tratar dessa recente fase do Bahia. Na era Benazzi pré-Carnaval, foram 14 gols em apenas quatro jogos. Pra quem adora matemática, seria como dizer que o Bahia tinha uma média de 3,5 gols por partida.
Lá de trás, Omar assistiu às tentativas frustradas de seus companheiros para chegar até o gol. "A bola não nos favoreceu. Quando ela não quer entrar, não adianta. Podia passar a noite toda tentando, que não ia conseguir", falou o goleiro, que levou apenas um gol em cinco jogos como titular.
DÚVIDA - Já Benazzi preferiu elogiar a marcação firme do Feirense sobre Tressor Moreno e Ramon, virtuais armadores. Virtuais porque o meia das trancinhas jogou mais como volante do que como meia de característica ofensiva. "Faltou o último toque. Sabia que não ia ser fácil. Moreno e Ramon foram bem marcados. Eles marcaram muito forte, como a gente", resumiu o técnico, sobre a ineficiência na criação das jogadas.
A dúvida agora é se Robert terá Jones no ataque, domingo, contra o Serrano, em Pituaçu. Rafael entrou no intervalo e provocou mais perigo. Souza ainda não terá condições. O Bahia precisa pontuar
para classificar.
Matéria publicada na edição impressa do jornal Correio* do dia 11 de março de 2011
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