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Pelé se desculpou de joelhos para ter voto a favor do Rio-2016

Ex-jogador de vôlei Bernard, chefe de Missão do Brasil nos Jogos de Londres 2012, conta fato da candidatura do país para 2016

• 02/08/2011 às 14:40 • Atualizada em 29/08/2022 às 16:11 - há XX semanas

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Chefe de Missão do Brasil nos Jogos Olímpicos de Londres 2012 e ex-jogador de vôlei, Bernard relembrou fatos da candidatura do país para sediar as Olimpíadas de 2016, em entrevista ao programa "Tá na Área", do canal fechado SporTV. Em Copenhague, na Dinamarca, o medalhista precisou convencer Pelé a pedir desculpas por um gol da Copa de 70. "Me recordo que, um italiano, membro do COI (Comitê Olímpico Internacional), me disse que só votaria no Rio se o Pelé fosse pedir desculpas pelo gol que ele fez de cabeça na Copa de 70, que mudou a história do jogo e fez o Brasil ganhar a Copa do Mundo. Fui buscar o Pelé, que se ajoelhou e pediu desculpas. O italiano falou: 'Agora sim eu voto no Brasil'", lembrou, rindo. Com a missão de resolver os problemas enfrentados pela delegação brasileira durante o evento em Londres, Bernard se prepara para viajar para a capital inglesa para arrumar o terreno para os atletas. "Londres está se preparando muito bem. Estamos embarcando essa semana para uma reunião de chefia de missão. O Brasil e outros 204 países estarão juntos estabelecendo todos os parâmetros necessários para que as delegações de cada país cheguem e façam suas devidas aclimatações dentro ou fora da Inglaterra". Esporte na família - Criador do saque 'jornada das estrelas', Bernard teve uma passagem vitoriosa pela seleção brasileira. Medalhista de prata nas Olimpíadas de Los Angeles, em 1984, o ex-jogador também conquistou sete Sul-Americanos, foi ouro no Pan-Americano de 1983 e vice-campeão no Mundial de Vôlei, de 1982, e de Vôlei de Praia, em 1988. A longa carreira incentivou os três filhos no esporte. Os meninos, porém, passaram longe das quadras de vôlei. O mais velho, Phil, é bicampeão mundial de surfe, enquanto Guilherme e Bernardo, mais novos, se aventuram no basquete. Acostumado a acompanhar os treinos do pai na praia, Phil se apaixonou pelo mar desde pequeno. "Meu pai gostava muito de treinar na praia e ele me levava para surfar de peito com ele. Quando eu era mais novo, com três anos de idade, ele colocava a boia no meu braço, eu ficava agarrado no pescoço dele e ele pegava onda de peito. Um dia o mar estava um pouco maior, ele tomou um caldo, eu soltei do pescoço dele e desapareci. Quando meu pai me tirou da água, eu olhei pra ele e disse: 'Mais, mais!'". O primogênito cresceu acompanhando as vitórias do pai no vôlei. Hoje, como surfista profissional, Phil afirma que a herança esportiva dos pais (a mãe, Michele Wollens, é ex-patinadora artística) o ajudou a superar obstáculos durante as competições. "Sempre via que meu pai gostava de jogar com a torcida contra. É engraçado. Mas, de fato, quando você começa a usar isso a seu favor, era o grande diferencial da época deles. Eu trago bastante isso para mim também, principalmente quando estou participando de eventos mundiais. O surfe, no Brasil, apesar de estar crescendo bastante, não tem a mesma cultura que tem na California, no Havaí e Austrália. Quando vamos participar de eventos nesses lugares é como se fosse o futebol no Brasil. A torcida está toda a favor do pessoal local. Foi importante ter essa experiência de pais atletas para transformar isso em algo positivo para mim", diz o surfista.

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