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José Carlos Amaral: "Vai ser a 10ª decisão" |
Um jogo que vale quase três anos de trabalho. Essa é a responsabilidade do time do Ypiranga que entra em campo às 16h deste domingo (8), em Pituaçu, contra a Jacuipense, pela partida de volta por uma das
semifinais da Segundinha baiana. Na partida de ida, em Riachão do Jacuípe, o Mais Querido esteve duas vezes na frente do placar, com gols de Braw e Maílson, mas cedeu a igualdade à Jacuipense com gols de Stefan e Tite. Hoje, um novo empate vale vaga na final e lugar na elite baiana depois de treze anos. “Já aprendemos o que tínhamos que aprender”, garante o ex-goleiro Émerson Ferretti, que defendeu a dupla Ba-Vi e agora preside o Ypiranga. “A lição do ano passado (quando a equipe ficou em 3º lugar) está sendo muito importantee não podemos cometer os mesmos erros”, garante Ferretti. O processo de reestrturação do clube, iniciado no fim de 2009, chega a seu mais importante ponto. Caso o Ypiranga tenha êxito, novas ações poderão ser implementadas. “A etapa de resgate vai ser cumprida. Na 1ª divisão, teremos mais visibilidade, credibilidade e poder de barganha em negociações, podendo organizar o clube”, confia Ferretti.
Complicado - Em campo, o jogo vai ser duro. "Todos os nossos jogos foram decisões. Vai ser a 10ª", diz o técnico José Carlos Amaral, que terá o retorno no meia Victor Fernandes. "Eles jogaram melhor que a gente lá. Temos a vantagem, mas continua em aberto", admite o treindor. Para ele, a experiência de atletas como Rogério, Ademir e Júnior vai ajudar o clube a lidar com a ansiedade. Na Jacuipense, o atacante Nadson, ex-Vitória e ex-Bahia, tem estreia assegurada. O atleta pertence a uma empresa de jogadores parceira do clube. "Vai ser duro, mas pra eles também", acredita Amaral.