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Peru vence Austrália e deixa saudade na despedida

Atacante marcou gol e deu assistência em jogo de boa atuação coletiva

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Redação iBahia

26/06/2018 às 13:23 • Atualizada em 26/08/2022 às 21:52 - há XX semanas
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Com um ponto em dois jogos, a Austrália entrou no gramado do Estádio Olímpico de Sochi com esperanças de classificação para as oitavas de final contra um já eliminado Peru. A seleção da Oceania precisava vencer e dependia de uma vitória da França sobre a Dinamarca. Não aconteceu, mas os Socceroos sequer fizeram o dever de casa. Afiado nos contra-ataques, o time sul-americano mostrou sabedoria e eficiência para fazer o que ainda não tinha conseguido até então: finalizar bem. Com Paolo Guerrero especialmente inspirado, autor de um gol e uma assistência, os incas venceram por 2 a 0 o confronto desta terça-feira e deixam a Rússia com uma atuação convincente.
O último gol da blanquiroja em Mundiais tinha sido marcado por Guillermo La Rosa, há 36 anos, na derrota por 5 a 1 para Polônia, no Mundial de 1982, na Espanha, na última vez que o país tinha estado representado no evento. A última vitória fazia ainda mais tempO: o 4 a 1 sobre o Irã na Argentina, no Mundial de 1978. O Grupo C terminou com liderança da França, com sete pontos, e a Dinamarca no segundo lugar. As duas avançam para as oitavas. Com a vitória, o Peru chegou aos três pontos e tomou a terceira posição da Austrália, lanterna com um.
ESPAÇOS SURGIRAM NATURALMENTE
As chances de classificação empurraram a Austrália para o ataque desde o início. Os Socceroos criaram oportunidades e apostavam em uma marcação alta, para pressionar a posse de bola peruana já no campo de defesa. Não deu certo: a blanquiroja demonstrou a maturidade dos jogos anteriores no toque de bola e conseguia sair para o jogo de modo paciente, com a tranquilidade de que tinha qualidade técnica mas, já eliminado, não dependia de qualquer resultado para seguir na competição.
Sem que essa fosse a estratégia inicial, o Peru viu nos conta-ataques oferecidos sua melhor oportunidade de chegar ao gol de Ryan. Aos 14 minutos, Paolo Guerrero se redimiu da falha que originou o gol da França na segunda rodada. Ao receber a bola na ponta esquerda, cruzou para Carillo, que entrava na área. De primeira, o atacante do Watford bateu com a perna direita e mandou a bola em diagonal, no canto direito de Ryan, para fazer Peru 1 a 0.
O atacante do Flamengo queria deixar o dele. Aos 24 minutos, ao melhor estilo pivô, cabeceou para trás uma bola na altura da marca do pênalti, mas Ryan apareceu seguro e fez a defesa. Doze minutos depois a Austrália ameaçou, em lance de puro talento de Rogic, ao passar por três marcadores na intermediária, mas parou na defesa de Gallese.
FESTA PERUANA CONTAGIOU O GRAMADO
Nas arquibancadas, a torcida peruana cantava com a fé de que música poderia prolongar o momento do adeus. A festa feita pelo retorno ao Mundial fazia parecer que eram os sul-americanos, e não a seleção que representava a Ásia, quem tinha condições de seguir na competição.
Aos quatro minutos, Trauco encontrou Guerrero na área com um passe acidentado: a bola pareceu desviar em um montinho, mas chegou na medida para que o atacante do Flamengo a acertasse com o pé esquerdo, para mandá-la em diagonal, no canto esquerdo de Ryan e ampliar: 2 a 0. Gol histórico para o maior artilheiro da história da seleção peruana, autor de 35 gols.
Técnico da Austrália, o holandês Bert van Marwijk tentou de tudo, e isto inclui mandar a campo o veteraníssimo Tim Cahill, de 38 anos, mas nada surtiu efeito. O Peru esteve perto do terceiro gol aos 35 minutos, quando Édison Flores recebeu bom passe de Guerrero e bateu firme, mas a bola explodiu na trave. Não fez falta.

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