O Brasil pode perder um das suas cidades-sedes da Copa do Mundo de 2014. Pelo menos é o que afirma o prefeito de Porto Alegre, José Fortunati. O imbróglio acontece por conta da construção das estruturas temporárias que irão abrigar nos entornos do estádio Beira Rio áreas de energia, tecnologia, imprensa e segurança, além de outras necessidades para a realização das partidas da Copa.
Um projeto de lei que concede incentivos ficais para as empresas que bancarem a construção das estruturas está travado na Assembleia Legislativa há quase um mês e pode ser votado nesta terça-feira (25). A proposta prevê incentivos de isenção de ICMS para a iniciativa privada até o limite de R$ 25 milhões. Após o Mundial, as estruturas serão desmontadas.
"É o gargalo da Copa, uma situação difícil. Isso, sim, preocupa, não as obras no entorno. O que me angustia são as estruturas temporárias. Se o projeto não for votado, não teremos Copa em Porto Alegre. Não tem plano B, nem C, nem Z", disse Fortunati, à Rádio Gaúcha.
Contratualmente, a obrigação sobre os gastos com as estruturas temporárias é do dono do estádio, no caso o Internacional, porém, o presidente do Colorado, Giovanni Luigi, afirmou que os equipamentos não são da competência do clube, deixando claro a possibilidade de Porto Alegre ficar fora da Copa, que terá início em junho deste ano.
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