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Presidente avalia gestão, diz que Viáfara "é um Zé Ninguém" e projeta futuro

Em conversa com o jornal Correio*, Alexi Portela abre o jogo e fala das mudanças que aconteceu na vida dele após virar presidente

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17/12/2011 às 13:30 • Atualizada em 14/09/2022 às 1:19 - há XX semanas
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Alexi projeta orçamento maior para 2012: R$ 50 milhões
Numa entrevista exclusiva ao jornal Correio*, o presidente Alexi Portela Júnior desabafou sobre muitas coisas. Entre elas, a interferência do clube em sua vida e o goleiro Viáfara, ao qual chamou de Zé Ninguém. Ainda citou que o Leão, mesmo na Série B, tem condições de brigar por título de Brasileiro e Libertadores em três anos. Vale conferir. Por que pensou em sair? Tinha na minha cabeça que íamos subir. Então se eu subisse, já tinha seis anos no clube e iria sair de missão cumprida. Mas são coisas que só acontecem com o Vitória. Não esperava não subir. Já sair com o Vitória na Série A é diferente. Questão de honra. O que mudou em sua vida depois que passou a ser presidente do Vitória? Como é dividir as atenções entre o Vitória e seus negócios? O que mudou em minha vida? Deixei de dar atenção aos negócios, à minha família, à minha fazenda, que eu ia todo final de semana e hoje quase não vou. Tenho uma fazenda em Petrolina que exporta uva. Antes de entrar no Vitória, eu ia lá de 15 em 15 dias. Agora, vou de quatro em quatro meses e só passo um dia lá. Como você avalia seu nível de conhecimento sobre o mundo do futebol? Claro que você não sabe tudo. Você vai aprendendo. Eu tinha mais ou menos uma noção. Quando meu pai foi vice-presidente, entre 70 e 72, eu acompanhava tudo. Em 75 e 76 com ele na presidência, eu tinha de 15 pra 16 anos e andava colado com meu pai. Eu ia pra todas as reuniões, sempre observando tudo. Você realmente sempre teve a intenção de ser presidente do clube? Nunca pensei em ser presidente do Vitória. Via o que meu pai passava. Meu pai não gostava de Paulo Carneiro. Achava que ele era ruim. Eu que não deixava ele ir pra brigar e tentar tirar Paulo. Me meti no futebol por acaso. Achava que Paulo Carneiro, com todos os defeitos, tava fazendo um bom trabalho. Chumbinho então é esse cara pra cuidar do futebol e te deixar um pouco mais tranquilo? Se não fosse pra contratar um profissional da área, botava um da casa e continuava do mesmo jeito. No final desse ano colei mais no grupo, no treinador. Agora quem faz isso é Chumbinho. Eu participo do planejamento estratégico. Orçamento para 2012 vai ser maior. Maior quanto? Em torno de 50 milhões. Pra você ter uma ideia, disputamos três anos de Série A com R$ 28 milhões. Diferente dos anos anteriores, a ideia é fazer um time forte no início. Por que só agora?É a condição do clube. Hoje eu tenho condições de bancar sem atrasar. Eu não ia fazer loucura. Como você vê o Vitória? Um time grande, médio...? Eu vejo o Vitória como time grande, com todas as condições de estar disputando uma Libertadores. Tem condições pra isso, pela estrutura, pela condição financeira. Alguns jogadores que não vêm é por causa da Série B. E como o clube vai fazer para disputar títulos importantes com um orçamento menor do que muitos clubes da Série A? Melhorar cada vez mais a divisão de base. Em 93, o time vice-campeão brasileiro tinha muito da base. Queremos uma safra tipo aquela de uma vez só e trazer de três a quatro jogadores experientes. Aí, teremos condições de disputar Libertadores e título nacional. Penso que em três anos teremos condições disso. Tem que fazer quanto de caixa com a divisão de base por ano? De cinco a seis milhões por ano. Não pode vender tão novos. Eu não venderia Elkeson tão cedo se não houvesse aquele clima da torcida. Hoje temos condições de segurar uns quatro a cinco anos pro jogador ser ídolo do clube. Como o Vitória pretende aproveitar esse momento de Copa do Mundo no Brasil? Já estamos na disputa pra funcionar como campo de treinamento. Buscaremos coisas como marketing, novos investidores que venham pra somar recursos pro clube.
Presidente culpa goleiro por fracassos no clube
Quando será a definição se vai ou não jogar na Fonte Nova? Não tem conversa nenhuma. O Vitória tem o estádio dele. Estamos procurando parceiros pra transformar o Barradão. Não pode ficar do jeito que tá. Temos que ter um estádio do nível da Fonte Nova. Vai para o 6º ano à frente do clube. O que fez de bom e ruim?Nós recompramos as ações e acabamos com o fantasma dos (sócios) argentinos (do Excel Group). Voltamos a ser Esporte Clube Vitória. Devia quatro milhões de dólares aos argentinos. Estamos investindo 40% a mais do que era investido na base. Deixamos a desejar em termos técnico de contratações. O fato de não subir esse ano também... E Viáfara? Chegou aqui como um "Zé Ninguém", virou ídolo e foi demitido. Não houve desrespeito com ele? E Viáfara é um Zé Ninguém. Não houve desrespeito. Pelo contrário: ele foi um dos responsáveis pela perda do Baiano e pela queda pra Série B.

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