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Presidente rubro-negro promete mais investimento em 2012 |
Um ano triste, de fracasso no estadual, Copa do Brasil e, principalmente, na Série B. Mas só a torcida pode lamentar. Para a diretoria do Vitória, resta aproveitar o finalzinho de 2011 e fazer um ano novo digno para os rubro-negros. Ainda no calor da desclassificação na segundona, a diretoria mostrou poucas definições sobre lista de dispensa, contratações, treinador... Porém, a conversa é que já tem muita ideia adiantada pra ser colocada em prática. A primeira é se fixar na receita que levou Portuguesa e Ponte Preta à elite: montar um elenco forte no início do ano que seja capaz de ser a base do time no segundo semestre. Para isso, o presidente Alexi Portela Junior, que define se permanece no cargo até o próximo dia 10, garante investimento superior ao deste ano, quando a folha salarial chegou a bater na casa de R$ 1,5 milhões, a maior da Série B. O foco do gestor de futebol Chumbinho, que só chegou em julho deste ano, é definir a nova comissão técnica e o cronograma de pré-temporada até o dia 16 de dezembro. "Temos a ideia de começar com 26 jogadores. Queremos uma equipe com condições de ganhar o Baiano, entrar na Copa do Brasil com condições de ganhar. Aí, ao longo do ano, podem ser agregados um ou dois jogadores pra eventuais necessidades", disse Chumbinho, que prefere tratar como assunto interno os erros cometidos pelo clube em 2010.
Qualidade - A realidade para a próxima temporada é a Série B, porém Chumbinho promete jogadores de Série A. Foi através dele, por exemplo, que o clube contratou o meia Gilberto. "Tem muito jogador que temos interesse e está disputando ainda. Esses clubes estão disputando posições no Brasileiro. Uns o título, outros Libertadores e outros pra não cair. Podemos encontrar jogadores em outros pontos também. Até times da Série B que têm jogadores com essa qualificação", analisa, sem querer revelar nomes.
Dificuldade - E na disputa acirrada por bons jogadores o Vitória vai enfrentar as mesmas barreiras que teve que se acostumar após o rebaixamento em 2010. Ou seja: convencer jogadores com mercado na elite a atuar na divisão de acesso, pondera Portela. "Tentamos vários jogadores e eles não queriam vir jogar a Série B. Não tivemos só o erro de contratação. O grande problema este ano foi não ter um atacante de borda. Rildo pegou suspensão, Marquinhos se lesionou. Faltou um planejamento de atacante", opina.