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Clebel Cordeiro: " eu sempre quis ganhar de Bahia e Vitória" |
Lá vem o Salgueiro, mas não estamos usando o noticiário esportivo pra falar de samba. Esse é o Salgueiro Atlético Clube, adversário do Vitória às 16h20 deste sábado (6). O time pernambucano leva o nome da cidade onde foi fundado em 1972, e funcionou como time amador até 2005, quando um grupo de empresários viu oportunidade de lucro. "Eles queriam, através do futebol, mudar a imagem ruim que o Brasil tinha da cidade de Salgueiro. Aqui é chamado de Polígono da Maconha, porque toda bronca que temem outras cidades próximas vempra cá", conta o tesoureiro José Guilherme. A primeira participação em uma competição nacional foi em 2008, na Série C. No ano passado, o Salgueiro conseguiu o acesso à Série B, mas vai mal: é vice-lanterna. O mais conhecido do elenco é o meia Rosembrick, 32 anos, ex-Santa Cruz e Palmeiras. "Nossa folha salarial é de R$ 240 mil. Temos jogadores simples, que fomos buscar aqui no Nordeste mesmo", informa Guilherme, que já foi presidente, diretor e motorista do clube. Isso mesmo, motorista. "Trabalhei muito", ressalta o agora tesoureiro, que deixou a residência no início do ano, quando o baiano Clebel Cordeiro, torcedor do Itabuna, cidade onde nasceu, assumiu o cargo. "Minha vida toda eu sempre quis ganhar de Bahia e Vitória. Agora, quero mais do que nunca pra manter o Salgueiro na Série B", diz Clebel. Como o Estádio Salgueirão só comporta 6 mil pessoas, o clube joga no Estádio Ademir Cunha, em Paulista, que fica a 32 km da capital Recife e a 538 km de Salgueiro.