Diante da Chapecoense, na última quarta-feira (2), Preto Casagrande teve a chance de dar um passo adiante na ainda iniciante carreira. Ser o protagonista à beira do campo, em vez de mais um coadjuvante, era algo que o técnico interino do Bahia já buscava – e ele confessa ter se sentido bem à vontade na nova função.
Eu estou há uma temporada e meia no clube, desde fevereiro do ano passado. Então, em relação a esse convívio do pré-jogo, de ter comandado um treino na terça-feira e ter orientado os atletas, me senti muito à vontade”, diz Preto.
Essa foi a primeira vez que o ex-volante, que se aposentou em 2007, esteve à frente de um time. “Até me surpreendi comigo mesmo, porque me senti muito à vontade com tudo. ‘Confiante’, essa é a palavra certa”, completa.
Até segunda ordem, a diretoria tricolor segue à procura de um novo técnico, mas sem pressa. Considerado favorito ao cargo, Eduardo Baptista diz não ter recebido qualquer proposta até agora. Cristóvão Borges e Roger Machado garantem, através de suas assessorias de comunicação, que não pretendem assumir qualquer trabalho neste ano.
Sendo assim, Preto deve permanecer no cargo contra o São Paulo, no domingo (6), às 16h, na Fonte Nova. E ele diz que já está trabalhando focado nisso: “A gente mandou Luiz Iubel (auxiliar do clube) a São Paulo para acompanhar o jogo deles (o tricolor paulista enfrentou o Coritiba ontem) in loco, e eu com certeza vou ver esse jogo pela televisão. Já estamos preparados e temos muita coisa para passar aos atletas em relação ao adversário”.
À disposição
Preto não nega que tem o interesse de ser técnico um dia: “Parei de jogar há dez anos e desde então fiz de tudo. Trabalhei como comentarista, o que foi bom para aprender sobre o relacionamento com a imprensa, fiz estágios em grandes clubes, que para mim é o que mais vale e fiz cursos na Universidade do Futebol. Faltava vivenciar na prática, e Marcelo (Sant’Ana, presidente do Bahia) me deu essa oportunidade no ano passado. Estava superfeliz, e agora vivi essa nova emoção”.
O interino prefere não se arriscar, mas não nega que ficaria feliz se o Bahia decidisse efetivá-lo: “É que não gosto de comentar hipóteses, né? Mas vou te dizer que estou muito à vontade. Se eu me preparei é porque um dia eu penso em ser treinador. Mas sou empregado do clube e tenho que fazer o que for determinado. Eu e o presidente já tivemos muitas conversas, mas todas informais, nunca algo direcionado a se vou assumir ou se vou ficar apenas interinamente”.
Autor do gol de empate em 1x1 do tricolor em Chapecó, o atacante Rodrigão apoia a efetivação: “Pela pessoa que é, pelo cara que já conhecia, e pelo tempo que estou aqui, o Preto é excelente. Mas aí quem vai decidir é a diretoria e o presidente. Se for deixar ele como treinador, eu aceito e o grupo também. Até domingo vamos ver como será”.
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Redação iBahia
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