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Pugilistas baianos carregam metade das chances de medalha no boxe

Apesar da eliminação de Róbson Conceição, Bahia ainda tem Éverton Lopes, Robenilson de Jesus, Adriana Araújo e Érica Matos na disputa

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30/07/2012 às 14:11 • Atualizada em 05/09/2022 às 8:27 - há XX semanas
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Éverton Lopes conquistou Mundial no ano passado
Poucas vezes uma equipe foi para uma Olimpíada tão confiante na conquista de medalhas como a delegação brasileira de boxe. Com metade dos 10 lutadores classificados para os Jogos - e quatro dos oito ainda "vivos" -, a Bahia carrega boa parte do otimismo. Tradição para justificar o pensamento não falta. A terra de Luiz Dórea (treinador dos cinco baianos em Londres), Joílson Santana, lutador olímpico em Seul 1988, Acelino "Popó" Freitas e Sertão tem talento de sobra pra fazer bonito em qualquer ringue e quebrar jejum de 44 anos. A única medalha brasileira no boxe é o bronze de Servílio de Oliveira, no México 1968. Com maior investimento, a equipe olímpica teve condições de disputar uma temporada internacional contra os melhores do mundo. E com sucesso. Que o diga Éverton Lopes, campeão mundial no peso meio-médio-ligeiro, no ano passado. Ex-lavador de carros no Engenho Velho de Brotas, usava o dinheiro que ganhava para pagar a passagem de ida para a academia. Voltava correndo. Em Londres, quer repetir o feito de 2011 e conquistar um título inédito. "Todos os meus adversários do Mundial estão na Olimpíada. Não existe favorito, eu não era nada e fui campeão mundial", analisa o baiano. Quem também acredita em medalha, e de ouro, é Adriana Araújo. Ela é uma das duas baianas que vão fazer história para o Brasil na primeira participação feminina do boxe em Olimpíadas. A lutadora, que não gostava de boxe - "gostava de futebol, jogava no meio dos meninos" - é a quarta melhor do ranking mundial e não escolhe adversária. "Pode ter certeza que eu estou indo buscar o ouro", avisa Adriana. Casamento - Além dela, Érika Matos também está bem cotada. Nos primeiros dias, ficou na torcida pelo namorado, Róbson Conceição, eliminado domingo. Agora, é a vez dele apoiar a amada e, depois dos Jogos, cumprir a promessa de oficializar a união. "Com ou sem medalha vai sair casamento", garantiu Róbson, antes de viajar para Londres. Robenílson de Jesus, ex-jogador do Vitória até os 17 anos - treinou com Obina, Dudu Cearense e Felipe - completa a lista de baianos dos ringues. Em sua segunda Olimpíada, ele já passoupela primeira luta e quer ir bem mais longe. "Já lutei com o campeão mundial, o cubano Lázaro Alvarez, e perdi por um ponto dentro de Cuba", vangloria-se. Pugilistas baianos carregam metade das chances de medalha no boxe

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