|
---|
Técnico economiza nas palavras e é acompanhado pelos jogadores |
Nem adianta perguntar nada. O técnico René Simões não está pra conversa. Se for falar sobre o time, então, a resposta vai ser mais objetiva ainda. Sempre tranquilão nas entrevistas, o comandante preferiu economizar nas palavras dessa vez. O motivo de tanta frieza? Um tal de Coritiba. Na luta pela primeira vitória em casa, o Bahia faz mistério para tentar confundir o rival deste domingo (24), às 16h, em Pituaçu. Além disso, o time quer quebrar uma série de quatro partidas sem vencer. Jancarlos, suspenso, e Diones, com lesão no cotovelo, estão fora do duelo. Candidatos não faltam para substituir os dois. René fez inúmeras experiências durante a semana. Marcos e Gabriel brigam por uma oportunidade na direita, enquanto Fabinho, Lulinha e Ricardinho disputam uma vaga no meio. Todos foram testados e orientados a não falar nada sobre o time. "Eles são meus cúmplices e não vão dizer nada! Nem adianta perguntar", brincou o técnico. O pior é que era verdade. Marcos, que faz 22 anos no dia do jogo, despistou na mesma hora. "Confunde um pouco o jogador, mas ele vai decidir ainda. Temos que respeitar os companheiros também", falou o lateral, todo embaraçado na hora da resposta. Garantido entre os titulares, o meia Carlos Alberto fará sua estreia em Pituaçu. O camisa 19 não entrou em detalhes ao opinar se prefere atuar como esquema antigo ou com mais um meia de armação. "René me dá total liberdade pra falar. Com outro meia, a saída fica mais forte. Com três volantes, tenho mais liberdade. Mas quem define é o professor", comentou.
Pistas - No treino tático realizado sexta, René deu pistas, apesar de não serem muitas. O time foi dividido em três grupos, num trabalho de ataque contra defesa. Em uma das formações iniciais, o setor defensivo foi formado por Marcos, Paulo Miranda, Titi, Ávine, Fahel e Fabinho. A parte mais ofensiva ficou por conta de Carlos Alberto e Ricardinho no meio, além de Jóbson e Júnior no ataque. "Já joguei com ele e fizemos uma boa dupla, mas é preciso ir devagar. Tudo vai acontecer na hora certa e de forma natural. O torcedor precisa entender", disse Carlos Alberto. E haja mistério!