|
---|
Ganso e Neymar dividem o papel de estrela. Foto: Mowa Press |
O Brasil inicia às 16h, contra a Venezuela, em La Plata, uma despedida do exterior. Esta edição da Copa América é a última competição entre seleções fora do país até 2015. O ciclo de ouro do futebol brasileiro tem Copa das Confederações, em 2013; Mundial, em 2014; e Copa América, em 2015 - algo inédito na história. "É uma geração que tem tudo pra fazer história. É uma sequência incrível", sorri Lucas, caçula aos 18 anos. A Seleção chega renovada à Argentina. Dos 23 convocados para o último Mundial, continuam: Júlio Cesar, Maicon, Daniel Alves, Lúcio, Thiago Silva, Luisão, Ramires, Elano e Robinho. Com as mudanças, a média de idade caiu de 29 anos e três meses para 26 anos. O papel de estrela, antes de Kaká, é dividido entre Ganso e Neymar, dois estreantes na principal. "A Seleção mal acostumou o povo brasileiro e a gente tem que assumir a responsabilidade de devolver o que fez ele se apaixonar pela Seleção: vitórias e títulos", afirma o baiano Daniel Alves, reserva com Dunga e titular de Mano. Capitão faz uma década, Lúcio dá a receita para um final feliz na Copa América: "Tem que cuidar da parte física, mas motivação, inspiração e entusiasmo são fundamentais", fala o zagueiro, que, aos 33anos, é o mais experiente do elenco. "A gente procura passar a expectativa boa e pegar o entusiasmo dos mais jovens". Barcelona - Para Daniel, a nova geração tem qualidade para recuperar o prestígio brasileiro. O uso do quarteto Ganso, Robinho, Neymar e Pato é parte do processo. "É uma inovada que o Mano tá dando e toda inovada tem seu tempo", alerta, pedindo para evitarem as comparações com o Barcelona, onde atua. "O Barcelona tem jogadores de outra qualidade, esquema de outra qualidade. Aqui é se adaptar ao que o treinador quer. É fazer bem feito, mas sendo a gente mesmo", comenta. E cita o exemplo de Messi. "As pessoas exigem o mesmo Messi do Barcelona, mas ele não tem os mesmos companheiros. Hoje em dia, nem o melhor do mundo ganha um jogo só".