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Roselaine quer "fazer uma boa pontuação" |
Sabe o que Marily dos Santos, Maria Zeferina Baldaia e a queniana Dorcas Kiptarus têm em comum? Todas perderam para Roselaine de Souza Silva nos últimos 15 dias. O nome menos badalado entre as candidatas ao título da segunda edição da
Meia Maratona Caixa da Bahia ocupa hoje a vice-liderança do ranking nacional de corridas de rua e, depois de uma parada forçada, vem traçando uma trajetória de recuperação, de olho no título da temporada. Roselaine é a única mulher da equipe de corredores de elite do Cruzeiro, coordenada pelo diretor de atletismo do clube, Alexandre Minardi. Liderou o circuito Caixa nas primeiras provas do ano, mas, depois de alguns maus resultados, passou por exames médicos que detectaram um processo de anemia. "Devido à sequência de competições, senti muito, comecei a perder para as outras meninas", lembra a competidora paulista.
Por cima - Após um mês de reforço muscular, sem competições, ela voltou a competir no dia 8, na Meia das Cataratas, no Paraná. Ficou em quarto lugar, como a melhor brasileira, à frente da queniana Dorcas Kiptarus (5º) e de Marily dos Santos (7º), e fez o melhor tempo da carreira, mesmo correndo sob 0º C. Para recuperar o terreno perdido nas etapas em que ficou ausente - despencou de primeiro para quarto lugar do ranking - voou no mesmo dia para Roraima e, no dia seguinte, venceu os 10 quilômetros com 36m45s, à frente de Maria Zeferina Baldaia, outro nome de peso que estará domingo na
Meia Maratona Caixa da Bahia. Em Salvador, Roselaine planeja diminuir a distância no ranking para a líder Marily, que hoje é de 22 pontos. Em setembro, Marily terá provas conflitantes com o circuito Caixa e, se não estiver muito atrás, Roselaine pode voltar à liderança. "Marily correndo em casa é a favorita, a Dorcas também é difícil, só consegui passar dela nos 300 metros finais em Foz, mas vou a Salvador tentar fazer uma boa pontuação", diz.