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Sem pensar mais em seleção, Luxa diz que futebol é ditatorial

Para treinador do Flamengo, não se pode criticar ou discutir assuntos importantes com federações, como CBF ou Fifa

• 04/12/2014 às 16:19 • Atualizada em 01/09/2022 às 23:08 - há XX semanas

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Redação Goal
Vanderlei Luxemburgo começou a temporada como um treinador considerado ultrapassado para retornar bem ao mercado depois de salvar o Flamengo do rebaixamento no Brasileirão. Ao final de 2014, ele já pensa no futuro da carreira, mas diz que não se imagina mais na Seleção Brasileira. Em entrevista ao portal Terra, ele criticou os dirigentes de federações, CBF e Fifa pela falta de “democracia no futebol.” A grande reclamação do técnico é com a medida imposta pela Fifa de acabar com os investidores em jogadores. “Todo processo ditatorial tem que ser abolido. Isso tem que botar em discussão. Não pode ser uma determinação. Cada economia é diferente, a Fifa age de forma muito ditatorial. Era muito pior anos atrás, já tiveram algumas ações no futebol e aconteceram muitas mudanças. Mas não pode ser ditatorial, como a federação ditar que só pode inscrever 25 jogadores no campeonato e ponto. Aí um jogador que vai estar lesionado e só volta em março, onde vai jogar? São coisas muito ditatoriais, têm que ser colocadas em discussão com técnico, times”, analisou ao site. “Futebol é o espaço mais ditatorial do mundo. A gente vem de uma época lá atrás, vem de lutas... Eu posso chegar aqui e falar, por exemplo, que a presidente Dilma Rousseff é incompetente, administra mal o Brasil. Eu sou petista, posso até falar. Mas não posso falar que o presidente da federação é ruim. Não tem democracia no futebol. Se eu falar que o Paulo Schmitt se equivoca, se o presidente do tribunal se equivoca, eles me chamam para o tribunal toda hora. Lutamos tanto pela democracia, você pode falar que a presidente é incompetente, mas não pode falar se a CBF é”, acrescentou. Sobre a Seleção Brasileira, Luxemburgo falou que isso é passado pra ele, mas não nega retornar se um dia for chamado. "Não, isso já passou. Quando eu tive isso do Santos de 97 para 98 que fui para o Corinthians tinha a cabeça direcionada para a Seleção. Aí rolou a confusão da CPI, que não provaram nada. Eu sou um profissional preparado para a Seleção se me convidarem um dia, mas não estou voltado para isso. Estou preparado se isso acontecer. Estou a serviço do meu país, do Dunga."

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