O senador Paulo Davim (PV-RN) questionou, nesta segunda-feira (19), a desproporcionalidade entre os financiamentos e patrocínios dos times de futebol das diversas séries do campeonato brasileiro. Em sua opinião, com tanta disparidade de recursos investidos, não é possível que o esporte sirva a uma de suas funções: a integração nacional.Ao mencionar audiência pública que debateu o tema há alguns meses, Davim lembrou que um dos participantes da revelou que os clubes da série A do Campeonato Brasileiro integrada por times de nove estados, principalmente da região Sudeste e Sul, recebem mais de R$ 1 bilhão de patrocínio, enquanto os da série B recebem pouco mais de 3% desse valor. Ele questionou os critérios para essa distribuição de recursos.Defendemos uma divisão mais equânime das cotas de patrocínio do Campeonato Brasileiro. Não se pode segregar ou discriminar as regiões mais pobres do Brasil, sob pena de aumentar o fosso social", disse. Outra distorção apontada pelo senador diz respeito ao patrocínio por empresas estatais aos clubes. Segundo disse, a Petrobras financia clubes, com recursos públicos, mas nenhum é do Nordeste, assim como a Eletrobras. Ele pediu transparência nessa divisão, pois "se é dinheiro de empresas públicas, que seja distribuído de forma mais justa, para assim fortalecer a integração dos estados através do futebol".O parlamentar reiterou o apelo para que a Confederação Brasileira de Futebol e as emissora de televisão que compraram o direito de transmissão dos campeonatos possam distribuir melhor esses recursos, aumentando as cotas de patrocínios na série B. "Que se promova a verdadeira integração nacional através do esporte", reivindicou.*Com informações da Agência Senado
Veja também:
Leia também:
AUTOR
AUTOR
Participe do canal
no Whatsapp e receba notícias em primeira mão!
Acesse a comunidade