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Neto Coruja pode ganhar vaga de Jérson no meio-campo |
Não é fácil. Mas Neto Coruja tem aprendido a conviver com a dor que insiste em calejar o joelho direito e a mente. Já são quase sete meses longe dos gramados, desde a fatídica última rodada da Série A de 2010, dia 5 de dezembro. Ele passou por diversos tratamentos devido a uma tendinite crônica e quarta participou do treino tático no time titular, no lugar de Jérson. "A expectativa é boa. O professor está vendo e vamos ver se jogo", afirmou. "Neto vem trabalhando forte, vamos ver se ele coloca isso em prática no coletivo de amanhã (hoje)", desconversou Geninho. A dor não sumiu, mas agora Neto parece ter encontrado a chave para poder jogar. "Chego uma hora, uma hora e meia antes dos treinos para fazer fisioterapia e alongamentos. Depois (do treino), é gelo". O tratamento continua na concentração, para onde ele se mudou a fim de ficar mais próximo dos médicos do clube. Mais gelo de hora em hora. "Tô aprendendo a conviver com a dor, administrando, fazendo tudo que os médicos pedem para eu continuar jogando", conta.
Agradecimento - O medo de não jogar ainda existe, mas Neto se apoia na religião e na família, além dos amigos. Alguns nem estão mais no clube, como Anderson Martins, Bida, Willians e Wallace. Se for a campo e fizer um gol, o volante sabe que tem muita gente a quem dedicar. "Ao presidente, à diretoria, aos médicos, funcionários, pessoal da fisioterapia, os companheiros. É a família Vitória". Bom filho.