O Supremo Tribunal de Espanha confirmou nesta quarta-feira a condenação de Lionel Messi, do Barcelona, com uma pena de 21 meses de prisão por três crimes de fraude fiscal. A condenação foi dada em primeira instância pelo Tribunal de Barcelona, segundo informa o jornal “El Mundo”. A defesa do atacante do Barcelona entrou com recurso para reverter a decisão, mas o pedido foi indeferido.
Já em relação ao pai e empresário do craque, Jorge Horacio Messi, a sentença foi reduzida de 21 para 15 meses de prisão, pois o filho devolveu à Fazenda o dinheiro sonegado. Messi e o pai foram condenados em julho de 2016 por sonegar um total de 4,1 milhões de euros da Fazenda espanhola entre os anos de 2007 e 2008. O jogador não declarou 10,1 milhões de euros recebidos por seu direito de imagem durante esse período.
Apesar da sentença, os dois não devem cumprir a pena já que nenhum deles tem antecedentes criminais e a condenação é inferior a dois anos. Em junho do ano passado, quando compareceu ao Tribunal para depor, o craque afirmou que não sabia de nada e que tinha confiado suas obrigações fiscais a seu pai, Jorge.
"Eu me dedicava a jogar futebol. Confiava em meu pai e nos advogados que tínhamos decidido que acertariam as coisas. Em nenhum momento me passou pela cabeça que iam ma enganar", dissera o atacante.
A Audiência Nacional em Barcelona susteve em sua sentença que Lionel Messi atuou com "ignorância deliberada por evitar se informar sobre o que estava a seu alcance”.
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Redação iBahia
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