Acusada de racismo após ter chamado o goleiro Aranha de "macaco", em partida entre Grêmio e Santos pela Copa do Brasil, Patrícia Moreira, de 23 anos, conversou com jornalistas nesta sexta-feira (5). A torcedora gremista chorou, pediu desculpas ao goleiro do Peixe e também ao clube de coração, além de ter negado a intenção de racismo.
"Eu quero muito pedir desculpas ao goleiro Aranha. Desculpas mesmo, perdão de coração, porque eu não sou racista. Aquela palavra macaco não foi racismo da minha parte, não teve intenção racista. Foi no calor do jogo, o Grêmio é minha paixão. Eu largava tudo para ir em jogo do Grêmio. Peço desculpas ao Grêmio, para a nação tricolor, não queria nunca prejudicar o Grêmio. Eu amo o Grêmio. Peço desculpas ao Grêmio, desculpas mesmo", disse Patrícia.
Advogado da torcedora, Alexandre Rossato defendeu a índole da cliente. "Ela vai provar a exposição dela não foi racista. Vocês viram quem é a Patrícia, ela tem se demonstrado muito abalada com a situação toda, perdeu o contexto da vida dela", disse, tentando argumentar que a palavra "macaco" não tem sentido racista no futebol. "Macaco no contexto do jogo do futebol não se tornou racista, ainda mais na intenção que ela teve. Se torna um xingamento, assim como outras expressões. As mães dos árbitros sofrem historicamente. Macaco é só um termo usado dentro do futebol", completou.
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