Os olhares em Pituaçu estavam voltados para Maxi Biancucchi. O argentino tinha tudo para ser o personagem do primeiro clássico da temporada. Taxado de traidor por ter trocado o Leão pelo Esquadrão, Maxi reencontrou a torcida rubro-negra. E o encontro não foi nada amistoso. Ao pisar no gramado, o camisa 7 percebeu que a tarde não seria tranquila.
A torcida fez questão de levar faixas para provocar o atacante. Traidor, Judas... Os rubro-negros traduziram em coro todo o seu descontentamento com a ida para o rival. “Maxi, vá se f... o Vitória não precisa de você”, largaram. O argentino respondeu às boas-vindas. Ironizou e colocou a mão no ouvido, como se não estivesse escutando. Torcida bem sincronizada nas arquibancadas. A cada toque na bola, uma vaia para acompanhar o lance. O baixinho não teve sossego um minuto sequer. E teve companhia. Outro que sofreu foi o volante Uelliton. Era vaia o tempo inteiro. A resposta? Beijinhos e o cotovelo mostrado à maioria vermelha e preta.Em campo, Biancucchi se mostrou longe daquele jogador que encantou na Toca do Leão ano passado. Não produziu nada, não acertou um chute. A má fase continua grudadinha ao atacante. O jejum com a camisa tricolor segue intacto: sete jogos sem gol. No intervalo, a música mudou. A torcida xingou em alto e bom som. O baixinho voltou a fazer que nem ouviu e correu para o vestiário. Provavelmente, doido para fazer um golzinho e calar a turma rubro-negra. Quem disse? Só um passe pra Rhayner, o argentino foi sacado. E tome vaia. A torcida do Bahia até tentou: “Biancucchi é matador”. Um rubro-negro largou em resposta: “Matador de quê? Só se for matar eles de raiva”. Correio* Torcida mostra descontentamento com ida de Biancucchi para o Bahia e dispara: "Judas"
Veja também:
Leia também:
AUTOR
AUTOR
Participe do canal
no Whatsapp e receba notícias em primeira mão!
Acesse a comunidade