Hernane Vidal de Souza é centroavante, camisa 9 e “Brocador”. Redundante? Sim. Por que não ser? Os gols se repetem e se multiplicam a cada vez que ele entra em campo com a camisa tricolor. Afinal, em apenas um jogo dos sete em que atuou este ano, o artilheiro não balançou as redes. Foram dez gols ao todo, considerando o amistoso contra o Santos.
Furadeira na mão e mira certeira: hernane quer brocar os rivais no Baianão (Foto: Mauro Akin Nassor/CORREIO |
Hoje, ele estará em campo para tentar manter a média diante do Bahia de Feira, às 16h, em Senhor do Bonfim. Voltar a marcar era uma questão de tempo para o artilheiro, já que em 2015 o desempenho não foi tão bom pelo Sport. “Me conheço, sei que com a pré-temporada bem feita e eu jogando, os gols vão saindo naturalmente. Agradeço a Nei Pandolfo pela oportunidade. Meu “não jogar” no Sport foi um acidente. A transação de Brasil e Arábia Saudita demorou bastante, pois teve o lado judicial que complica e a gente sabe como é. Demorou a minha regularização. A partir daí, os gols saíram, mas não tinha como tirar o André do time. Tem que reconhecer isso. Não foi no Sport, tinha que ser no Bahia, jogando na minha terra, nessa cidade maravilhosa e espero fazer muitos gols ainda”, acredita o camisa 9.
Fominha
Mesmo com a sequência de jogos que o clube vem enfrentando neste início de temporada, Hernane não quer saber de ficar fora do time. Ser poupado não está nos planos. “Eu sou fominha nessa parte, converso bastante com Doriva. Tem jogos que ele fala que vai me tirar, peço pra ele segurar mais uns 10 minutinhos. Atacante faz gol e precisa de artilharia pra tá sempre em vista. Pretendo jogar todas se possível até o fim da competição”.
Diante de tanto carinho e por estar vivendo uma das melhores fases da carreira, a permanência por mais tempo no clube se torna uma possibilidade. “Acho que o jogador tem que pensar em ser ídolo de uma torcida. É cedo pra falar em renovação de contrato. O Bahia quer jogador vencedor. Quero conquistar primeiro e depois pensar em renovação”, avisa ele, animado.
De gol em gol, o apelido genuinamente baiano e batizado no Rio de Janeiro já ultrapassa todas as fronteiras. “Em outros lugares, a galera já chama de Brocador. Isso aí vai ser até o final da carreira”.
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