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Coelho disputa posição com Madson e pode pegar o Sport |
O lateral-direito Coelho, que volta de lesão, jogou pouco na temporada. Foram apenas 11 partidas em seis meses de Fazendão. Mesmo assim, o jogador de 29 anos tem papel importante no time tricolor. Logo após a conquista do título estadual, o técnico Falcão destacou a liderança do atleta no grupo, insclusive dentro dos vestiários. Os elogios serviram como justificativa para renovação de contrato, encerrado em maio. E ele não foge à responsabilidade e se porta como líder na hora de falar do mau começo do Bahia no Brasileirão. Questionado sobre a qualidade do elenco e o pedido de contratações feito pela torcida, Coelho dá moral aos companheiros. "É sempre bom ter uma contratação. Ainda mais aquela que, quando chega, não sinta a camisa do Bahia, que jogue e nos ajude. Mas também se não tiver contratação o grupo que está aí é esse. É esse que foi campeão baiano, é esse que cada um acredita. Eu acredito em cada um que está ali treinando. Tenho certeza que eles também acreditam em mim. Acho o grupo do Bahia qualificado e muito forte para honrar a camisa do Bahia. Temos condições plenas de dar conta do recado, mesmo com as dificuldades", disse o lateral. Para Coelho, o importante agora é tirar o Bahia da 17ª colocação na Série A e começar a subir na tabela. "Nosso grupo é muito bom. A gente sabe que a dificuldade do clube de contratar é grande. É ser realista e procurar fazer que, com esse plantel que está aí, a gente consiga fazer que as coisas funcionem para o Bahia. Esse é nosso objetivo".
Retorno - Liberado pelo departamento médico, Coelho retornou aos treinos no início da semana e está cotado para enfrentar o Sport, domingo (17), em Pituaçu. Porém, ele não garante a presença em campo. "Realmente eu não sei se tenho condições. Quem tem que dizer é o professor Luizinho (Luiz Napoleão, auxiliar da preparação física). Ele que tomou conta das minhas lesões. Ele que fala", passa a bola. Sobre a disputa pela posição com Madson, o experiente atleta não se mostra preocupado. "Competição sempre vai ter. Tenho que fazer meu trabalho".
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