Todo apaixonado por futebol quer ver seu time do coração na Série A. O direito de sonhar é garantido a 20 torcidas a partir de hoje, quando a bola começa a rolar na Série B. São 38 rodadas até o dia 26 de novembro, quando quatro clubes retornarão à elite.
Serão pouco mais de seis meses de luta. Conhecida por ser uma competição mais de pegada do que de técnica, a Série B exige não apenas toques refinados, mas também raça. Construir esse equilíbrio será tarefa de um clube do Norte (Paysandu), quatro do Centro-Oeste (Atlético-GO, Goiás, Vila Nova e Luverdense) e do Sudeste (Bragantino, Oeste, Tupi e Vasco), cinco do Nordeste (Bahia, CRB, Ceará, Náutico e Sampaio Corrêa) e seis do Sul, região do país com mais representantes na Série B (Avaí, Criciúma, Joinville, Brasil de Pelotas, Londrina e Paraná).
Hernane Brocador é a esperança de gols do Bahia na disputa da Série B (Foto: Felipe Oliveira/EC Bahia/Divulgação) |
Cinco times chegam embalados após erguer a taça estadual. CRB, Luverdense, Goiás, Paysandu e Vasco sagraram-se campeões. Destaque para os três últimos, que são fortes candidatos ao acesso.
Além do título estadual, o Papão do técnico Dado Cavalcanti também abocanhou o troféu da Copa Verde e tem a força de sua torcida, que costuma lotar o Mangueirão. No ano passado, a equipe paraense ficou em 7º na Série B.
Rebaixado na temporada anterior, o Vasco é um dos favoritos ao título. Único representante do Rio de Janeiro na disputa, o alvinegro não perde desde o dia 1º de novembro do ano passado, ainda na Série A.
Mesmo não tendo erguido as taças do Nordestão e do Baiano, o Bahia teve um bom começo de temporada. Nestes cinco primeiros meses, o tricolor perdeu só três jogos de 25 disputados - dois para o Vitória e um para o Santa Cruz, integrantes da Série A. Empatou quatro e venceu 18.
Apesar dos números, o time precisa ficar atento para não cometer os mesmos erros de 2015, quando esteve no G-4 até a 33ª rodada e amargou o 9º lugar no fim. “Começamos a Série B bem, não reforçamos o time como deveríamos e tivemos um declínio técnico que resultou no não acesso”, avalia o vice-presidente do clube, Pedro Henriques.
Contratado para reforçar o time na Série B, o meia Renato Cajá comemorou o acesso com a Ponte Preta duas vezes. “São jogos difíceis, campos e cidades diversas, longas viagens. O grupo precisa estar focado, humilde para chegar, saber se defender, saber atacar”. O desafio está apenas começando.
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Redação iBahia
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