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Vitória não vence o Criciúma em Santa Catarina desde 1988

Hugo, ex-meia do Vitória, relembra partidas contra o time catarinense e fala da dificuldade em jogar no Heriberto Hulse

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29/05/2012 às 13:15 • Atualizada em 06/09/2022 às 14:17 - há XX semanas
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Meia Hugo relembra partidas contra o Criciúma
O frio de Criciúma costuma paralisar o Leão. Pense numa terra na qual o Vitória não consegue se dar bem. Por lá, o rubro-negro enfrentou o time da casa em dez oportunidades, seja pelas séries A, B ou C do Brasileiro. E o retrospecto não é nada agradável. Foram seis derrotas, três empates e apenas um triunfo. A única vez que o Vitória voltou vitorioso do Heriberto Hülse foi na primeira fase do Brasileiro da Série A de 1988. O atacante Hélio marcou o único gol do jogo, em uma época que o triunfo ainda valia dois pontos, e não três. De lá pra cá, oito visitas ao estádio catarinense e nenhuma vitória. Teve até um 6x0 pela Série C, em 2006, quando o Vitória já havia carimbado o acesso à segunda divisão e foi só cumprir tabela no Sul. Nesta terça, o Vitória volta a encarar o Criciúma no Heriberto Hülse, às 21h50. Hora de relembrar o time rubro-negro de 1988 e voltar a vencer o Tigre catarinense. E para ajudar, nada melhor do que conselhos de quem viveu aquela partida do dia 2 de novembro, feriado de Finados. O ex-meia Hugo enfrentou o Criciúma duas vezes. Em 1987, quando acabou derrotado por 1x0, e na única vitória rubro-negra, no ano seguinte. "Lembro mais do jogo que a gente perdeu em 87. Do jogo de 88, lembro pouco. Sei que ganhamos com um gol que originou numa cobrança de falta. E o time tinha Odair, um ponta-esquerda que jogou no interior paulista, muito bom. O técnico era o Orlando Fantoni, que dava uma liberdade pro time", relembra o ex-jogador. Se não lembra muito bem da partida em si, Hugo não esquece como é difícil jogar no estádio Heriberto Hülse. "É um campo pequeno, a torcida fica em cima e empurra o time local o tempo inteiro. O Vitória tem que ficar concentrado durante os 90 minutos. Se vacilar um minuto, você perde o jogo", comenta. Não é só o estádio que preocupa. O estilo de jogo dos donos da casa também é um fator que incomoda. "Lá é difícil jogar. O Criciúma tem uma característica de uma equipe lutadora, que não desiste nunca", acrescenta Hugo. Mas nada de se afobar. Para vencer, a receita é simples. "Tem que ir pra jogar. Você precisa ficar concentrado na defesa, isso não quer dizer que é pra entrar recuado. Você não pode é dar oportunidade para o time deles, esquecer a arbitragem e concentrar 100%". Cotado - Hugo atuou no Vitória na década de 80. O ex-jogador tem acompanhado o rubro-negro de perto e acredita que o acesso à Série A é possível. "Faltam algumas peças, mas o time ganhou muito com a confiança que Pedro Ken adquiriu, com o Tartá. O Vitória pode fazer frente a qualquer time nesta Série B", analisa.

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