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Vitória vence o Bahia, mantém escrita e coloca um pé na final do Baianão

Rubro-negro conseguiu o gol da vitória logo no primeiro minuto de jogo e o Bahia, que perdeu o volante Hélder, expulso, não soube reagir

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24/04/2011 às 19:43 • Atualizada em 27/08/2022 às 11:15 - há XX semanas
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Foto: Robson Mendes/Correio*Primeiro em 2009, depois em 2010 e agora em 2011. Assim como nos dois últimos BaVis decisivos em Pituaçu, o Vitória venceu o rival Bahia, neste domingo (24), desta vez por 1 a 0, e ampliou a vantagem em busca de uma vaga na final do Campeonato Baiano 2011. O único gol da partida foi marcado logo no primeiro minuto de jogo, em falta cobrada pelo meia-atacante Geovanni. O Bahia ainda tentou reagir mesmo com um homem a menos - Hélder foi expulso -, mas não teve sucesso.

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Para chegar à final, o Bahia terá de vencer o Vitória, no Barradão, por dois ou mais gols de diferença. Tranquilo, o Leão avança até se perder pela desvantagem de um gol. O jogo de volta é no dia 1º de maio. Na outra semifinal, o Bahia de Feira foi até o Lomanto Júnior e venceu o Serrano por 2 a 1. Vantagem ampliada para o duelo de volta, no mesmo dia do clássico BaVi, mas no Joia da Princesa, em Feira de Santana.

Para a torcida do Bahia, era o jogo para esquecer a goleada sofrida para o Atlético-PR, pela Copa do Brasil. Vencer o rival em Pituaçu e estabelecer vantagem na briga por uma vaga na decisão traria de volta o apoio das arquibancadas. Mas faltou combinar com o Vitória. Logo no primeiro minuto de jogo, Marcone bobeou na intermediária e Hélder cometeu falta em Elkeson na entrada da área. Todo mundo meio frio, mas nada que impedisse o meia-atacante Geovanni de acertar o ângulo direito do goleiro tricolor e levantar, aos gritos, a minoria rubro-negra no estádio.

Foto: Eudes Benício/iBahiaA desvantagem ainda no início do jogo abalou os alicerces azul, vermelho e branco. O jeito era sair para o jogo, mas os homens de frente, principalmente Zezinho, não estavam inspirados. Souza até buscava o jogo, mas pecava nos passes. Já o Vitória tentava explorar os contragolpes. A defesa do Bahia, no entanto, era segura nos cortes. Aos 11, o Vitória criou oportunidade com Nino Paraíba, em chute de meia distância. A bola desviou em Ávine e quase enganou Omar. O duelo se manteve aberto, mas sem jogadas de tirar o fôlego. Ramon, responsável pela criação, não conseguia sair da forte marcação de Esdras. Souza, o atacante mais lúcido do Bahia, tentou jogada individual aos 22 minutos. Ele recebeu dentro da área, girou, mas mandou pela linha de fundo, sem perigo para o gol de Viáfara. Aos 29, o Vitória quase ampliou. Nino cruzou da direita, Geovanni se antecipou a Thiego e a bola passou rente à trave de Omar. Empurrado pela torcida, o Bahia esteve perto do empate nos minutos finais do jogo. Aos 41, Marcone invadiu a área, livre, mas de cara para Viáfara, errou no chute, que sai fraco. Desespero nas arquibancas de Pituaçu. Aos 44, a chance foi pela direita. Marcos levantou na área e Souza cabeceou por cima do travessão do colombiano. Fim do primeiro tempo e predomínio da torcida vermelha e preta na cantoria. As esperanças do Bahia estavam resguardadas para o segundo tempo. Era momento de virar. Já o Vitória pensava em segurar o resultado ou ampliar o placar, o que daria tranquilidade no jogo de volta, no Barradão. Assim como no primeiro tempo, as estratégias do Bahia caíram por terra logo após o apito do árbitro. Aos três minutos, Hélder deu carrinho por trás em Mineiro, recebeu o segundo amarelo e foi expulso. Não havia panorama melhor para o Vitória. Foto: Eudes Benício/iBahiaMas, ao contrário do que possa parecer, o Bahia cresceu e foi para cima do rival. Mais na vontade do que no esquema armado pelo técnico René Simões. Aos dez minutos, Ramon entrou na área, mas isolou. Aos 11, Viáfara que até então não havia sido muito exigido, fez milagre em chute de Zezinho dentro da área. A zaga rubro-negra dava aula de como defender, mas, quando errava, o Bahia não aproveitava. Aos 23, Maurício, que entrou no lugar de Marcone, chutou em cima da zaga. O Vitória se defendia bem, mas Lopes viu que era horar de aproveitar os espaços deixados pelo Bahia. O técnico colocou fôlego novo - Rildo entrou no lugar de Elkeson -, e o time ganhou mais velocidade. Aos 37, Nino chutou de longa distância e Omar fez grande defesa. Novamente pela direita, Nino quase marca o segundo do Vitória, aos 45 minutos. Omar apareceu de novo para salvar. Mas a festa rubro-negra já estava sacramentada. Bahia 0 x 1 Vitória - Semifinal do Campeonato Baiano 2011 - jogo de ida Data: 24/04/2011 Local: estádio de Pituaçu Árbitro: Leandro Pedro Vuaden (Fifa/RS) Assistentes: Marcelo Carvalho Van Gasse (Fifa/SP) e Márcio Eustáquio Santiago (Fifa/MG) Bahia: Omar; Marcos, Thiego, Titi e Ávine; Marcone (Maurício), Hélder, Rafael Jataí (Camacho) e Ramon; Zezinho e Souza (Rafael). Técnico - René Simões Vitória: Viáfara; Nino Paraíba, Alison, Léo Fortunato e Eduardo Neto; Esdras, Uelliton e Mineiro (Léo); Nikão, Elkeson (Rildo) e Geovanni (Arthur Maia). Técnico - Antonio Lopes Leia mais Souza lamenta gol sofrido no início da partida, mas acredita na classificação tricolor Para Elkeson, vaga na final ainda está aberto e é preciso ter "humildade" no jogo de volta "Jogo que vem vai ser outra pedreira", espera Antonio Lopes, que exaltou a raça René Simões sinaliza mudanças para confronto de volta com o Rubro-negro

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