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Wallyson vê Bahia fundamental para sua carreira ter deslanchado

Contra o Bahia, na Fonte Nova, atacante disse que entendeu o que era paixão pelo futebol. "O Bahia me ajudou muito"

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04/07/2013 às 14:38 • Atualizada em 02/09/2022 às 1:03 - há XX semanas
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Nem parece, mas ele está apenas com 24 anos. As lembranças da torcida do Bahia de Wallyson, certamente, são de 2007, quando o tricolor estava no perrengue da Série C. Naquela temporada, recém-promovido ao time profissional do ABC, o garoto de 18 anos fez estrago diante do Esquadrão: quatro jogos e quatro gols. Após seis anos, chegou a hora de fazer a torcida azul, vermelha e branca sorrir. “Jogava bem contra o Bahia, mas agora estou aqui e quero treinar certo. Meu pensamento é ajudar fazendo gols e dando passes”, comenta o novo contratado do Esquadrão. Nascido em Macaíba, no Rio Grande do Norte, Wallyson nunca imaginou evoluir tão rapidamente no mundo do futebol. Do ABC, transferiu-se para o Atlético-PR e, logo depois, vestiu a camisa do Cruzeiro. Lá, foi campeão mineiro e artilheiro da Copa Libertadores com sete gols. O atacante acredita que as boas atuações diante do Bahia o ajudaram muito na carreira. “O maior clube que a gente jogava contra na Série C era o Bahia. Quando entrava na Fonte Nova, tremia, pois eram 60 mil pessoas. Eu estava começando a jogar e peguei muita experiência. Ali eu entendi o que era a paixão pelo futebol. O Bahia me ajudou muito”. Em 2013, chegou ao São Paulo como aposta para substituir Lucas, vendido ao Paris Saint-Germain, da França. Foram 11 jogos e nenhum gol pelo clube paulista. Acabou encostado pelo técnico Ney Franco, mesmo sem entender. “Fui bem no São Paulo. Dei passes e estava há quase três meses parado. Infelizmente não fiz gols. Mas é passado. Agora estou no Bahia e quero ajudar o clube”, afirma. Desde que voltou à Série A, em 2011, o Bahia acostumou-se a lutar contra a zona de rebaixamento. Com a chegada de Cristóvão Borges, o time cresceu e ocupa o 8º lugar, após cinco rodadas. Convicto de que vai chutar a desconfiança para longe, Wallyson espera apoio. “Quero fazer o que fiz no ABC, Atlético-PR e Cruzeiro. Marcar gols. A torcida está um pouco desconfiada, mas tenho certeza que daqui pra frente estará do nosso lado para terminar o Brasileiro bem. O Bahia tem que voltar a ser o Bahia de antes”, disse, para depois completar. “Quando jogava contra o Bahia, sabia que iria encarar uma pressão muito grande. A torcida empurra. Espero viver isso do lado de cá”. Estreia - O primeiro jogo de Wallyson não será contra o Corinthians,domingo. A ideia de jogador e comissão técnica é estar pronto no dia 13, quando o Bahia visita a Ponte Preta em Campinas. No dia 10, o time enfrenta o São Paulo no Morumbi, mas Wallyson ficará de fora por causa de uma cláusula contratual. Ele não marca um gol desde o dia 8 de março de 2012, quando o Cruzeiro goleou o Rio Branco por 6x0 na Copa do Brasil.Naquela ocasião, Wallyson voltava ao time titular após se recuperar de grave lesão no tornozelo e balançou as redes três vezes. “Estou com saudade”, resume.

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