Após o desabamento de um prédio de três andares no bairro da federação, em Salvador, a Codesal, Defesa Civil da capital baiana, fez um alerta sobre os problemas ligados às construções irregulares. O imóvel, localizado na rua da jurema, atingiu mais nove casas no entorno, e não houve registro de vítimas. Segundo o diretor-geral da defesa civil, Sósthenes Macedo, o acompanhamento técnico teria evitado o incidente.
“A gente sabe que muitas dessas localidades as construções são feitas sem a técnica devida, ou seja, irregulares. Não quer dizer que todas elas estejam em condição de ruptura, em condição de tombamento, de cair. Mas sem a técnica devida, com toda a certeza as condições de vulnerabilidade são muito maiores do que quando acompanhado por um profissional que realiza o cálculo estrutural, que faz todo um acompanhamento, que mensura material e a tipologia do que vai ser aplicado”, avalia o diretor-geral da defesa civil.
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O diretor ainda alerta que o profissional que vai acompanhar as obras deve ser habilitado pelos conselhos regionais.
“A importância de ter uma técnica devida acompanhada através de um profissional habilitado pelo Crea, seja ele engenheiro ou pelo Cau, seja ele arquiteto para que nós não tenhamos cenários de risco como esse vivenciado. Então a Defesa Civil sempre aponta a importância desses bons projetos e todas as ordens econômicas sejam eles projetos mais simples e muitas vezes são orientados por meio do escritório público da secretaria de infraestrutura ou mesmo os escritórios ofertados pelas faculdades, as escolas de engenharia e de arquitetura que auxiliam projetos de baixo custo e quando situações como a ocorrida onde edifícios de três, quatro pavimentos que efetivamente tem um risco ainda maior a obrigatoriedade de ser uma edificação feita de forma licenciada por meio da Sedur, a secretaria de desenvolvimento urbano ou até mesmo com acompanhamento do profissional habilitado pelo Crea ou pelo Cau”, explica.
Segundo a Defesa Civil, em caso de contato através do 199, o órgão realiza as vistorias e notifica o proprietário para que ele busque um profissional habilitado para orientar a obra. Caso seja identificado risco iminente, sem tempo hábil para reformas estruturais, o órgão aponta para a necessidade de demolição.
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