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Osid projeta R$ 42 milhões de déficit em 2022 após aprovação de piso salarial para enfermeiros

Instituição, que já passa por crise financeira, acredita que medida pode agravar situação

Redação iBahia • 17/08/2022 às 19:55 • Atualizada em 26/08/2022 às 19:40 - há XX semanas

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					Osid projeta R$ 42 milhões de déficit em 2022 após aprovação de piso salarial para enfermeiros
Foto: Divulgação

Gestores de instituições filantrópicas, como as Obras Sociais Irmã Dulce, estão preocupados com a aprovação recente do projeto de lei que fixou o piso salarial para enfermeiros, técnicos de enfermagem, auxiliares de enfermagem e parteiras.

No caso da OSID, a instituição, que já passa por dificuldades financeiras, acredita que com a medida, a crise será agravada ainda mais.

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Segundo o assessor corporativo da entidade, Sérgio Lopes, o déficit projetado até o final do ano para as Obras Sociais Irmã Dulce pode aumentar mais de R$ 16 milhões com a aprovação da lei.

"A partir do momento que não é definido uma fonte, que permita que as instituições a fazer cumprir esse novo piso, a situação que era dramática, piora ainda mais. Aqui nas Obras a gente já vem falando de uma crise, talvez a mais severa que a gente vem enfrentando nos últimos tempos. Quando vem o piso, o que hoje a gente tem um prejuízo estimado no final de 2022 de R$ 26 milhões, esse prejuízo pula para R$ 42 milhões, considerando o piso", explica.

Ainda segundo o assessor, se não houver uma definição de uma fonte que permita cumprir o piso, é uma situação de dissolvência para as Obras.

"É um impacto muito forte e por mais que tenhamos todo o reconhecimento a categoria, se não houver uma fonte que permita cumprir o piso, é uma situação de dissolvência para as obras", afirmou.

O texto do projeto, aprovado pela Câmara e pelo Senado, fixou em R$ 4.750 reais o piso nacional de enfermeiros dos setores público e privado. Esse valor serve de referência para o cálculo do salário mínimo dos demais profissionais da área.

Atualmente, as Obras Sociais Irmã Dulce contam com mais de 1.100 profissionais entre enfermeiros, técnicos e auxiliares.

Sérgio Lopes também explica que uma ação foi apresentada ao Supremo Tribunal Federal para que a medida seja reavaliada.

"A CMB, Confederação das Santas Casas de Misericórdia, Hospitais e Entidades Filantrópicas, ingressou com uma ação de inconstitucionalidade junto ao supremo, que já se manifestou, concedendo 5 dias para o Congresso Nacional e a Presidência da República se manifestarem sobre esse assunto e consequentemente sobre a fonte", contou.

No início deste ano a Instituição lançou uma campanha para ajudar a manter vivo o legado de amor e serviço de Irmã Dulce. Os interessados podem ajudar por meio do site irmadulce.org.br/doeagora/. Outras informações podem ser obtidas por meio da Central de Relacionamento com o Doador, no telefone (71) 3316-8899.

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