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SAÚDE

Oito em cada nove influenciadores fitness dão conselhos ruins

Análises mostram que os influenciadores faziam sugestões baseada na opinião pessoal, e não em evidências

Redação iBahia • 02/06/2019 às 8:10 • Atualizada em 27/08/2022 às 0:03 - há XX semanas

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Se você quer perder peso e tem se inspirado nas lições de "influenciadores" das redes socais, é melhor ficar ligado: pesquisadores da Universidade de Glasgow afirmaram que apenas uma a cada nove celebridades digitais que se vendem como exemplo fitness dão conselhos realmente corretos.
O estudo foi centrado em influenciadores britânicos que dão conselhos sobre dietas e condicionamento físico.
Os pesquisadores estudaram as figuras digitais mais populares do país, examinando se as alegações de saúde e de dieta feitas pelos influenciadores eram transparentes, confiáveis, nutricionalmente sólidas e incluíam referências baseadas em evidências.
Uma das autoras do estudo, Christina Sabbagh, disse ao jornal britânico "The Independent" que esses blogueiros e blogueiras são potencialmente prejudiciais pois atingem um público amplo.
“Descobrimos que a maioria dos blogs não pode ser considerada uma fonte confiável de informações sobre o controle de peso, já que muitas vezes apresentam opiniões como se fossem fatos e não cumprem os critérios nutricionais do Reino Unido”, disse a cientista.
Os resultados foram apresentados em um congresso sobre obesidade e apontaram que, em muitos casos, as celebridades da internet falharam em fornecer informações nutricionais e explicar os critérios de metas e consumo de calorias que adotaram.
As análises mostram que os influenciadores faziam sugestões baseada na opinião pessoal, e não em evidências.
Dieta furada
Também foram examinadas as últimas 10 receitas de refeição de cada blog para verificar o conteúdo de energia, carboidratos, proteína, gordura, gordura saturada, fibras, açúcar e sal.
Os autores concluíram que os canais na internet não são recursos confiáveis para o controle de peso.
A presidente do Fórum Nacional de Obesidade, Tam Fry, afirma que o estudo contribui para evidenciar o poder destrutivo das mídias sociais.
“A popularidade e o impacto das mídias sociais no contexto da epidemia de obesidade e boa forma sugere que todos os influenciadores devem ser obrigados a atender a critérios aceitos cientificamente ou clinicamente embasados para o fornecimento de aconselhamento on-line sobre o controle de peso”, diz Tam.
"Os blogueiros vão defender o seu direito à liberdade de expressão ao máximo, mas publicar conselhos que são um lixo é indefensável", analisa.

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