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“A minha fonte de inspiração é o povo”, diz Bráulio Bessa

O poeta e o cordelista Antônio Barreto integraram a sexta mesa da Flica 2019, mediada por Maviel Melo

Redação iBahia • 26/10/2019 às 12:36 • Atualizada em 29/08/2022 às 1:55 - há XX semanas

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Entre poesias, cordel e risadas, Bráulio Bessa e Antônio Barreto encantaram e contaram histórias durante a sexta mesa do Festival Literário Internacional de Cachoeira (Flica). A fila com dezenas de pessoas começou a se formar nas primeiras horas da manhã deste sábado (26) na entrada do Convento do Carmo para participarem do debate intitulado “Para Cada Canto que eu Olho Vejo um Verso se Bulindo”, mediado por Maviel Melo.

Foto: Divulgação
A Festa Literária Internacional de Cachoeira (Flica) é uma apresentação do Governo do Estado da Bahia, realização da Icontent e Cali, patrocínio da Coelba via Fazcultura e Governo do Estado, apoio institucional da Rede Bahia e apoio da Prefeitura Municipal de Cachoeira.

Logo nos primeiros momentos, o cearense Bráulio acredita que o poder transformador habita na palavra, na poesia. “A minha fonte de inspiração é o povo. Presto atenção nas pessoas, no sentimento delas e transformo isso em poesia. É olhar para cada um e percebo a poesia em forma de gente”, explicou.

Foto: Divulgação
Durante a conversa, o baiano Antônio Barreto relatou como foi o seu pai foi a principal estímulo para a leitura e a escrita. “Meu destino estava traçado para que eu viesse a ser professor, a ser poeta, a ter os versos ‘se bulindo’ dentro de mim. É muito estimulante ver meus alunos me agradeceram, contando que a partir dos meus versos se interessaram por livros”, disse.

Bráulio arrancou risadas do público ao contar a trajetória dele até chegar aos palcos do programa ‘Encontro com Fátima Bernardes’. Tudo começou com uma simples pergunta da sua professora: o que você quer ser quando crescer?

“Precisava dar visibilidade para o meu trabalho, já que tinha mostrado os meus poemas para várias editoras e só recebi nãos. Como, no interior, os cordelistas declamavam nas feiras, local onde tinha mais gente, decidi publicar meus poemas na maior feira do mundo: a internet. Em pouco tempo, alcancei um grande número de pessoas e acabei recebendo o convite para participar do programa e, no início, achei que era tudo mentira”, contou aos risos.

Quando a criação de poemas para o quadro do programa da TV Globo, Bráulio explicou que tudo é feito na véspera. “Por ser tão rápido, é bem humano, é bem visceral. Pela TV, a gente faz com que a poesia chegue longe a para todo tipo de gente”, pontuou.

Mesa 6 - “Para Cada Canto que eu Olho Vejo um Verso se Bulindo”

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