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LITERATURA

Quem é Gláucia Lemos, escritora homenageada na Flica 2019

Para ela, que já participou da Flica em outros edições, a homenagem em 2019 vem em um momento muito importante da sua carreira

Redação iBahia • 23/09/2019 às 11:43 • Atualizada em 28/08/2022 às 5:23 - há XX semanas

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A nona edição da Festa Literária Internacional de Cachoeira, a Flica, vai homenagear a escritora baiana Gláucia Lemos. Ela comemora, em 2019, 40 anos da sua primeira obra publicada, o seu livro de contos Era uma vez uma rosa que virou mulher, ilustrado pela própria autora. A Flica acontece em Cachoeira, recôncavo baiano, entre os dias 24 e 27 de outubro.

CONFIRA A PROGRAMAÇÃO COMPLETA DA FLICA 2019

A Festa Literária Internacional de Cachoeira (Flica) é uma apresentação do Governo do Estado da Bahia, realização da icontent e Cali, patrocínio da Coelba via Fazcultura e Governo do Estado, apoio institucional da Rede Bahia e apoio da Prefeitura Municipal de Cachoeira.

40 anos de carreira - Gláucia Lemos é baiana de Salvador. Tomou posse na Academia de Letras da Bahia desde 2010. Graduada em Direito pela Universidade Católica do Salvador (Ucsal) e pós-graduada em Crítica de Arte pela Universidade Federal da Bahia (UFBA), com especialização em Estética. Também estudou música e arte e lecionou História da Arte e Estética na Escola de Belas Artes de Maceió, Alagoas.

No jornalismo, foi colunista do mensário A Bahia e também colaborou com o jornal A Tarde, o Diário de Notícias, Jornal da Cidade, Gazeta de Alagoas, Jornal da Crítica e Tribuna da Bahia, sempre com ensaios, resenhas, artigos e matérias literárias.

Publicou o primeiro livro de contos em 1979, Era uma vez uma rosa que virou mulher, também ilustrado pela autora, em edição da Fundação Cultural do Estado da Bahia. Desde então, já são 35 títulos, 21 deles infanto-juvenis, que a projetaram como uma das principais autoras do gênero na literatura brasileira.

Em sua obra também consta outros livros de contos, antologias, novelas, ensaios, poemas, poesias infantis e quatro romances premiados. Em 2013 publicou seu livro “Marce”, pela Solisluna Editora. Além da Academia de Letras da Bahia, é filiada à União Brasileira de Escritores (UBE-SP) e ao Instituto Geográfico e Histórico da Bahia (IGHB).

Para ela, que já participou da Flica em outros edições, a homenagem em 2019 vem em um momento muito importante da sua carreira. "Agosto passado fez 40 anos do meu primeiro livro, coincidiu com a homenagem. Estou muito feliz. É uma grande alegria para mim, um grande presente quanto fui convidada por Kátia (curadora Flica) e Mirdad (Emmanuel Mirdad, coordenadora geral da Flica)".

Segunda Gláucia, a Flica é um patrimônio do povo e jamais pode ser interrompida. "Ganhou uma importância muito grande, para a Bahia e para o Brasil. É um evento internacional, que valoriza a cultura, valoriza o povo, os autores, que às vezes não têm oportunidade. Importante também para Cachoeira, encerrou. Além das homenagens durante a Flica, Gláucia Lemos está programa para falar ao público no sábado, às 20h, na mesa "Contemplação, criação e mergulhos", com mediação do escritor Carlos Ribeiro.

Curadora da Flica 2019, Kátia Borges explica a escolha de Gláucia Lemos como homenageada. "É uma homenagem a todos os autores baianos. Por sua versatilidade, talento e persistência, ela representa a literatura em nosso Estado. O fato de ela estar completando 40 anos em atividade literária ininterrupta, atuando em diversas vertentes, da prosa à poesia, é a prova do acerto dessa escolha, já que nós desconhecíamos essa feliz coincidência ao pensarmos nela como autora homenageada da Flica 2019".

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