Saudade do interventor Por falar em Carlos Rátis, ele tem muita moral com os funcionários do Bahia. Um deles, questionado se a mudança de diretoria alterou a rotina de pagamento salarial no clube, respondeu que não. “Também, os caras pegaram o clube quebrado”, contemporizou.Logo depois, lembrou do ex-interventor. “O melhor pra gente foi Rátis. Não sei como ele arranjava dinheiro, mas quando ele estava aqui, caía certinho na conta”. A nova diretoria, que assumiu em setembro, manteve o acordo de quitar os salários até o dia 25, ou seja, 20 dias após o habitual. Ainda assim, atrasa. O salário de outubro só foi pago no início de dezembro.Veja também Dirigente revela quem fica e quem deixa o Bahia em 2014 Cristóvão fala sobre ficar para 2014: "depende de conversas"Quem tem fé vai a pé?Lembra o velho hábito de ir a pé até a Igreja do Bonfim para agradecer por um desejo realizado? Pelo visto, o ex-interventor Carlos Rátis, atleticano desde criancinha, virou Bahia mesmo. Sábado ele pagou a promessa que tinha feito para o Esquadrão escapar do rebaixamento. “Percorri 14km”, anunciou Rátis no Twitter, com foto direto da Colina Sagrada. O advogado mineiro saiu de Ondina na paleta, de short e tênis, como bom baiano. Que venha o próximo pedido.Cadastro aberto? Na sexta-feira, dia em que houve eleição para o Conselho Deliberativo do Vitória, teve torcedor rubro-negro que, sem dar nenhuma autorização, apareceu num grupo da União dos Torcedores do Vitória (UTV) no aplicativo WhatsApp. A UTV apoia a atual diretoria e seu candidato à presidência do clube, Carlos Falcão - e o grupo do celular só serve para disseminar esse apoio na eleição do dia 17. Como conseguiram o número do celular dos torcedores que sequer conhecem os membros da UTV? Será que tiveram acesso ao cadastro dos sócios? Estranho...Ba-Vi na Inglaterra Quem diria que o nosso clássico Ba-Vi ia parar na terra da rainha? Pois na semana passada uma equipe da BBC, que estava na Bahia para cobrir o sorteio dos grupos da Copa, na Costa do Sauipe, aproveitou a viagem e foi ao Fazendão entrevistar os tricolores Cristóvão Borges e Marcelo Lomba. O Bahia capitalizou e divulgou que, segundo a BBC, a escolha de deu por se tratar de um dos clubes mais vencedores" e "por ter a maior torcida na cidade". Mas o empate (ou virada) rubro-negro veio no dia seguinte, quando o jornal The Guardian publicou um guia sobre as 12 sedes da Copa do Mundo e, ao citar a Fonte Nova, afirmou que o estádio é a casa do Bahia, “o maior time da cidade, mas o segundo melhor; o melhor é o Vitória”. Lógico que os rubro-negros foram ao delírio.Ídolo na base? Depois de Osni, que ocupa o cargo de gerente de futebol tricolor embora seja também presidente do Sindicato dos Atletas Profissionais do Estado da Bahia, outro ídolo do passado pode aparecer para trabalhar no Fazendão. Dessa vez é Douglas, segundo maior artilheiro do clube e, para muitos, maior craque que já vestiu a camisa tricolor. Está cotado para trabalhar no lugar de Carlos Anunciação, profissional com duas décadas de experiência e muitos títulos e jogadores revelados na base da dupla Ba-Vi. Douglas, apesar de ídolo, tem um currículo modesto. Trabalhou no Monte Azul, do interior de São Paulo, e não deu muito certo.Passe curto *O atacante Índio, aquele das flechadas no Ba-Vi do 6x5, em 2007, não é mais jogador do Vitória. Ele foi para o Potiguar de Mossoró-RN. O técnico do time é Arnaldo Lira, que aproveitou para levar também o meia Raylan, com quem foi campeão baiano de 2011 pelo extinto Bahia de Feira (atual Feira de Santana).Correio* Bate-pronto: no Bahia, saudade de Rátis só cresce; eleição no Vitória cada vez mais estranha
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