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Ao lado de Neymar, Fred é um dos artilheiros da competição |
O Brasil tem o terceiro melhor ataque da Copa das Confederações, com 11 gols. Só perde para a Espanha (15) e o Uruguai (12), que enfrentaram o Taiti na fase de grupos. Mas a arte de fazer gols do selecionado verde e amarelo tem uma peculiaridade e tanto. A nova formação da família Scolari costuma balançar as redes nos primeiros e últimos minutos dos tempos nos jogos. Nove dos 11 gols marcados foram assim. As exceções são dois gols contra a Itália. Na estreia, contra o Japão, mal a torcida se acomodou no Mané Garrincha e Neymar já tinha colocado a bola dentro do gol dos japoneses. Após o intervalo, o filme se repetiu. Com os mesmos três minutos, Paulinho ampliou e certamente tinha gente ainda na fila do bar. Pra completar a coincidência dos três, Jô fechou a conta (3x0) também com três minutos de acréscimos. No segundo jogo, contra o México, em Fortaleza, roteiro praticamente repetido. A torcida demorou um pouquinho mais para soltar o grito de gol no Castelão, mas Neymar brocou aos nove minutos. Os mexicanos não se entregaram e o 1x0 no placar preocupava. Até que Jô, novamente aos três dos acréscimos, marcou e selou o triunfo de 2x0 que garantiu a classificação antecipada à semifinal. No jogo mais esperado da primeira fase, chuva de gols e a mística não se alterou. Contra a Itália, na Fonte Nova, a Seleção marcou nos acréscimos do primeiro tempo, no início do segundo e no finalzinho da partida. Que sina. O torcedor pode até ficar com o coração apertado até o final, mas o importante é comemorar. Na semifinal contra o Uruguai, o gol que levou o Brasil à final só saiu aos 41 minutos do segundo tempo. Certo é que a Seleção de Felipão não passou apuros ainda nesta Copa das Confederações. Em todos os jogos, saiu na frente e esteve quase sempre no controle do placar. Afinal contra a Espanha, domingo, às 19h, no Maracanã, será um bom teste. Quem tiver com o eletrocardiograma vencido, é melhor ter cuidado.