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Canonização de Irmã Dulce: veja dez curiosidades sobre a santa

Redação iBahia • 20/10/2019 às 15:20 • Atualizada em 28/08/2022 às 14:16 - há XX semanas

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Conhecida como “anjo bom da Bahia”, Irmã Dulce será a primeira santa nascida no Brasil. A beata foi canonizada no dia 13 de outubro e, a partir da agora, a religiosa é conhecida como Santa Dulce dos Pobres.

Foto: Divulgação/OSID

A baiana, cujo nome de batismo era Maria Rita de Souza Brito Lopes Pontes, manifestou desde cedo seu amor aos pobres e doentes. Aos 13 anos, ela começou a acolher mendigos em casa. Dulce também era fã de futebol e só dormia sentada. A religiosa fundou três cinemas e um deles foi palco do primeiro show de Roberto Carlos na Bahia.

A seguir, conheça dez curiosidades sobre Irmã Dulce:

Fã de futebol
O pai de Irmã Dulce costumava levar os cinco filhos, todos os domingos, para o Campo da Graça, principal estádio da Bahia na época. Dulce se tornou torcedora ferrenha do Esporte Clube Ypiranga, clube que conquistou cinco campeonatos estaduais na década de 1920.

Dormia sentada
Em 1955, quando uma irmã da religiosa teve complicações na gestação, Dulce fez a promessa de dormir em uma cadeira se o bebê nascesse bem. Ela só voltou a dormir em uma cama 30 anos depois, convencida pelos médicos de que poderia prejudicar sua saúde

Ativista cultural
Admiradora das artes, Irmã Dulce fundou o Cine Roma, em 1948, que, além de exibir filmes, recebia shows. Foi lá que Roberto Carlos fez sua primeira apresentação na Bahia, em 1965. O local também foi palco de artistas como Raul Seixas e Waldick Soriano.

Causa operária
Além do Cine Roma, ela fundou também o Cine Plataforma e o Cine São Caetano. A arrecadação dos cinemas ajudava a manter a União Operária São Francisco, criada pela religiosa em 1936, que depois deu origem ao Círculo Operário da Bahia.

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Nobel da Paz

O nome de Irmã Dulce foi indicado para concorrer ao Prêmio Nobel da Paz, em 1988, pelo então presidente José Sarney, com apoio da Rainha Sílvia, da Suécia. A religiosa não foi laureada, mas a indicação deu reconhecimento internacional à sua obra social.

Galinheiro

Responsáveis por 3,5 milhões de procedimentos ambulatoriais por ano, as Obras Sociais Irmã Dulce nasceram em um galinheiro. Em 1949, na falta de um espaço para tratar 70 doentes, a religiosa os abrigou no aviário do Convento de Santo Antônio.

'Telefone vermelho'

Dulce se tornou tão próxima de José Sarney que era a única pessoa fora do governo a ter o telefone do então presidente. Ela se referia ao número como o "telefone vermelho", em referência à linha direta entre os governos dos EUA e da URSS durante a Guerra Fria.

Saúde comprometida
Por causa de um enfisema pulmonar, Irmã Dulce viveu os últimos 30 anos da sua vida com 70% de sua capacidade respiratória comprometida. A religiosa, que media 1,48m, chegou a pesar 38 quilos. Ela morreu no dia 13 de março de 1992, pouco antes de completar 78 anos.

Caridade precoce

Aos 13 anos, a religiosa começou a acolher mendigos e doentes em casa. O local ficou conhecido como "A Portaria de São Francisco". Ao entrar no convento, a santa, que se chamava Maria Rita, adotou o nome Dulce em homenagem à mãe, que perdeu aos 7 anos.

Encontro de santas

Em julho de 1979, Madre Teresa de Calcutá foi a Salvador fundar uma casa da Ordem Missionária da Caridade. Irmã Dulce foi ao encontro da religiosa. Com dificuldades para manter as Obras Sociais, devido à sua frágil saúde, Dulce chegou a oferecê-las para Madre Teresa.

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