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LITERATURA

Comerciantes aproveitam a Flica para expor seus produtos

Para algumas pessoas a movimentação na cidade do Recôncavo Baiano vira uma excelente oportunidade de negócio

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Redação iBahia

06/10/2017 às 18:50 • Atualizada em 01/09/2022 às 0:06 - há XX semanas
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Empresária vende brownies na festa

Conhecer o autor admirado de perto, acompanhar debates de questões sociais fundamentais, desfrutar das belezas naturais de Cachoeira. São alguns dos motivos para conhecer a Festa Literária Internacional de Cachoeira, a Flica. No entanto, para algumas pessoas a movimentação de pessoas na cidade do Recôncavo Baiano vira uma excelente oportunidade de negócio.

Para a artesã Cau, natural de Cruz das Almas, a festa é ocasião interessante para vender seus brownies. Em uma bicicleta estilizada, criada há pouco mais de 20 dias, a empresária convida quem passa pelas ruas da cidade a conhecer seu trabalho." Atualmente, eu tenho compradores de brownie em Santo Antônio de Jesus e Cruz das Almas e aproveitei para vender durante a Flica", afirma. Para a artesã de 51 anos, o trabalho dos expositores ainda pode ganhar mais visibilidade. "Eu acho que ainda é preciso expandir o diálogo com a comunidade para poder melhorar o trabalho dos expositores que vêm para a Flica", analisa.

Um grupo de três amigos, estudantes do curso de Serviço Social da Universidade Federal do Recôncavo (UFRB) aproveitou para garantir uma renda extra com a venda de doces e conseguir quitar as despesas, já que os três moram juntos. Aryelle Miranda, de 21 anos, Ogerson dos Santos de 24 e Camila Pereira, de 21 anos se dividiam na hora de fazer as vendas, mas garantiram que estão tentando se dividir entre o negócio e a programação da Flica. "A gente está tentando acompanhar, já que muitas coisas legais estão acontecendo na hora em que as pessoas querem comprar os doces", disse.

Amigos aproveitaram para fazer uma grana extra na Flica

Com um stand colorido e devidamente caracterizada, a comerciante Lídia de Itaparica é dona do projeto Pérola Negra, que reúne brincos, tecidos para turbantes, colares e demais acessórios temáticos da cultura afro.

Presente em sua segunda edição da Flica, a vendedora fez uma análise dos dois dias de trabalho. "É uma boa oportunidade de negócio, mas também de dar visibilidade à nossa cultura. Geralmente, eu vendo para mulheres de meia idade e para jovens também que passam e param para ver os produtos", contou à nossa equipe.

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Foto: Naiá Braga



A Flica vai ser realizada até o domingo (8). Com mais de 20 autores confirmados na programação, o evento chega à sétima edição em 2017 com três autores internacionais e uma programação criativa pensada para os pequenos, a Fliquinha.

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