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Baianos devem ter cuidado para evitar queimaduras neste São João

Geralmente, as mãos, partes do braço e antebraço, face e couro cabeludo, são as áreas do corpo atingidas com maior frequência

• 21/06/2012 às 17:07 • Atualizada em 14/09/2022 às 11:21 - há XX semanas

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Além do forró, o período junino também é marcado pelas tradições de pular a fogueira e queimar fogos. Entretanto, acidentes podem acontecer no dia que era para ser de festa, caso os cuidados necessários não sejam tomados. De acordo com a Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab), entre 22 a 27 de junho de 2011 foram registrados apenas no Hospital Geral do Estado (HGE) 103 atendimentos relacionados à queimaduras e explosão de bombas. Segundo o cirurgião de cabeça e pescoço, Leonardo Kruschewsky, neste período são muito comuns traumas e queimaduras, por causa do contingente de pessoas que fazem uso de fogos de artifício. “Apesar da diminuição nos últimos anos do número de queimados, vem aumentando os casos de trauma, principalmente traumas na face”, afirma Kruschewsky. A gravidade dos ferimentos por queimadura de tecidos moles, a exemplo da pele, dependem do número de órgãos afetados, das camadas da pele envolvidas e da extensão da área acometida. “Mas podemos ainda ter lesões mais profundas por causa do impacto de fragmentos de bombas ou outros projéteis, levando a fraturas ósseas por esmagamento e por contusão. Na face, a depender de onde o trauma ocorre, pode haver fratura dos ossos do nariz, de dentes e mandíbula e até trauma na região orbitária, lesão que ameaça a integridade dos globos oculares, comprometendo a visão”, explica o cirurgião. Geralmente, as mãos, partes do braço e antebraço, face e couro cabeludo, são as áreas do corpo atingidas com maior frequência. “Se o trauma acometer a região da cabeça e for ocasionado por grande impacto, pode ocorrer desmaio, tontura, vômitos e até inconsciência, que são sinais de trauma do sistema nervoso central ou traumatismo craniano”, alerta o médico. O que fazerCaso aconteça algum acidente, o ideal é lavar a área com água corrente. Se estiver sangrando, é recomendável usar gases, toalhas ou panos limpos para comprimir o ferimento. Depois, deve-se levar a pessoa que sofreu a queimadura para um posto médico ou pronto-socorro que ofereça atendimento hospitalar especializado, para que os cuidados de limpeza, profilaxia contra infecções e tratamento médico definitivo sejam feitos de forma imediata. Atendimento e reconstrução As medidas de antissepsia e higienização das feridas têm contribuído para a evolução do atendimento a vítimas de ferimentos por fogos de artifício. Elas protegem o paciente de infecções e desidratação, permitindo a escolha do tratamento adequado para cada caso. “Uma série de técnicas de reconstrução de tecidos, como enxertos, retalhos e uso de próteses biocompatíveis já estão à disposição, mas o atendimento médico inicial, buscando diminuir as lesões sistêmicas, é o passo mais importante para a recuperação total do paciente”, afirma o cirurgião de cabeça e pescoço, Leonardo Kruschewsky. O grau de lesões a que a pessoa foi submetida influencia a reconstrução de ossos e pele da face com perfeição. “Esse é o principal objetivo dos profissionais de saúde, mas é muito importante que a equipe de reconstrução facial priorize a função dos órgãos em detrimento da estética. De nada adianta um nariz bonito que não permite uma boa respiração ou uma mandíbula bem delineada que não proporciona a mastigação ou a motricidade oral adequada. A prioridade médica deve ser sempre o resgate da função dos órgãos da melhor forma possível e, depois, a restauração da forma”, pontua Kruschewsky.

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