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Conheça os mitos e verdades sobre o uso de protetores solares

Filtros surgem em versões especiais para tatuagem e até com efeito antiacne

Redação iBahia • 16/01/2017 às 11:29 • Atualizada em 27/08/2022 às 9:57 - há XX semanas

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Um passeio pelas prateleiras das farmácias revela que, neste verão, os filtros solares estão mais específicos do que nunca. Além dos tubos rotulados para crianças e para esportistas, agora tem protetor para pele masculina, para tatuagem e até com efeito antiacne. A variedade é, na opinião de dermatologistas, um reflexo do aumento da conscientização da população em relação à importância do uso do filtro solar. Algumas marcas passaram até a desenvolver produtos adequados ao clima tropical.

De olho em quem não quer passar os dias mais quentes do ano com brilho excessivo no rosto, a Vicky desenvolveu o Idéal Soleil Antiacne, que promete unir alta proteção contra os raios solares à redução da acne e da oleosidade.

O filtro antiacne pode prevenir o aparecimento de espinhas e ajudar a evitar a piora delas. Mas um tratamento adequado é necessário para combatê-las — pondera a dermatologista Daniela Alvarenga, da clínica Skinlux.

Filtros de toque seco já seriam o.k. para quem tem pele oleosa, sem distinção de gênero, mas a Mantecorp Skincare lançou o Episol Homem. Trata-se de um fotoprotetor para uso facial diário, com FPS 45 e proteção contra raios UVA/UVB e infravermelhos.

A pele masculina é, geralmente, mais grossa e mais oleosa. O sol estimula as glândulas sebáceas a trabalharem mais, por isso a piora ou o surgimento de acne no verão é comum. Um filtro que contenha substâncias controladoras da oleosidade e do brilho, adstringentes e anti-inflamatórias, é bem-vindo — analisa Daniela Alvarenga.


Outro caso de marketing aliado à necessidade é a linha Tattoo recém-criada pela Coppertone. O corpo inteiro precisa de proteção durante a exposição prolongada ao sol, mas as áreas da pele com tatuagem precisam de proteção redobrada. Qualquer filtro é capaz de bloquear, mas a bisnaguinha personalizada pode ser um incentivo.

A tinta reage com a radiação e isso pode provocar desbotamento, alteração nas cores e despigmentação dos traços. Por isso, é indicado o uso de protetores solares que ofereçam maior grau de proteção e mais resistência, com fatores químicos e físicos que criem uma barreira contra raios UVA e UVB — explica a dermatologista Flávia Addor.

O filtro químico vai absorver a radiação UV (alta energia) e transformá-la em radiações com energias menores e inofensivas ao ser humano. O filtro físico forma uma barreira. Ele apresenta baixo poder de irritação, sendo o recomendado para quem tem pele sensível e para os fotoprotetores infantis.

Falando nas crianças, diante de tantas novidades, alguns pais ainda ficam na dúvida: os filtros kids fazem diferença?

Dependendo da idade da criança, o melhor filtro é o com dióxido de titânio, resistentes a água, explica Karla Assed. Antes dos seis meses, é recomendado não passar protetor solar, pois pode dar alergia. Bebês devem ser protegidos com roupas, chapéus ou, preferencialmente, mantidos à sombra.

Estudos mostram que o FPS maior não varia muito quanto à proteção. O mais importante é aplicar uma camada grossa, e reaplicar a cada duas horas ou toda vez que ficar mais de 40 minutos na água ou suado. Por conta da variação na camada que aplicamos do filtro, mais fina, acabamos optando por um FPS maior, esclarece Gisele Torok.

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