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MODA E BELEZA

Marcas criam camisetas descoladas inspiradas no baianês

Jeito de falar, comportamento e até a fé do soteropolitano inspiram estampas de t-shirts

• 29/03/2016 às 19:48 • Atualizada em 29/08/2022 às 20:00 - há XX semanas

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As modelos Eduarda Oliveira e Jamile Almeida usam camisetas Soul Dila e brincos By Aninha (fotos de Angeluci Figueiredo)

Nascer em Salvador é tão bom que dá vontade de andar com a baianidade estampada no peito. Tanto que várias marcas exaltam nosso jeito debochado de levar a vida em um sem-fim de peças: bonés, vestidos, capas de celular, brincos, almofadas, canecas e, é claro, as camisetas.

O designer Alex Bispo (centro) e suas criações para sua marca, Crioula

Uma das mais antigas a entrar na onda, a Crioula veio em 2003 pelas mãos do designer Alex Bispo, que buscou em características de bairros e fatos do cotidiano a inspiração para criar suas estampas. A placa de sinalização “Sou do Curuzu” e a “Acarajé King”, com os acompanhamentos da iguaria desenhados igual que nem as propagandas das redes de fastfood, são exemplos. Quase tão antiga quanto a Crioula, a Mito Culture Club surgiu em 2004. “Fomos analisar a baianidade tão cantada e musicada e entendemos que precisava ser valorizada por uma marca baiana”, explica o empresário João Damacena, que também inventa outros temas, como quadrinhos e cinema. “O conceito da Mito é de identidade cultural e a baianidade é uma das expressões reverenciadas”, diz. A Mito inclusive faz parceria com criativos como o autor do Dicionário de Baianês, Nivaldo Lariú. Entre as estampas mais famosas estão "Oxente!" no estilo popart.

Oxente em pop art: invenção da Mito Culture Club

Oxente - Outras marcas também apostam na gíria máster e suas variações. O Oxente que também está em camisetas da Dila, virou “Oxe” na coleção Made in Bahia, da Rock di Saia, e “Oxe Oxe Oxe, Tá Maluco é”, da Salve Terra. “O Oxente é nossa estampa mais marcante muito em função de que na época nos perguntarmos: será que as pessoas vão gostar? Tinha a impressão que às vezes elas tinham vergonha de mostrar isso, que era meio brega, mas deu super certo”, revela Eduardo Bahiana, da Dila.

Estampa da Zamb inspirada nas conversas das esquinas de Salvador

O peculiar vocabulário de baianês está muito bem representado nas camisetas. O jeito só nosso de lermos o abecê: “lê mê nê...” estampa um produto da Salve Terra, o “Retada” está na print da Dila, o “Sapoha” na Zamb, a “Não Vá que é Barril”, na Pé no Dendê, e a “Colé, Foi mal, Namoral & Valeu, véi”, na Euzaria. “Queríamos homenagear o aniversário de Salvador. Por isso resolvemos transformar a nossa estampa mais conhecida "Bom dia, Desculpe, Por favor & Obrigado" em uma com a cara da nossa cidade. Até as cores foram pensadas: o azul é a cor da bandeira e o amarelo da tipografia remete ao brasão oficial”, explica Zé Pimenta, um dos sócios da marca.

Composições de Gerônimo inspiram coleção da Mito

Músicadas - Letras ou títulos de músicas que ressaltam a baianidade também protagonizam as estampas. Cris Rocon escolheu um hit da banda Jammil para a linha de Verão 2016 da Rock di Saia. “A coleção Made in Bahia é produzida todos os verões inspirada na Bahia. Esse ano fizemos uma com o trecho de uma composição de Manno Góes: ‘celebrar como se amanhã o mundo fosse acabar’”, diz Cris. A Zamb elegeu o verso "Pescador de Gentileza", extraído de um trecho da música Perudá, de Saulo Fernandes. Já a Mito trouxe composições de Gerônimo. Nasceram a “Quero viver é na delícia”, “Eu sou negão” e “Meu coração é a liberdade”. O último verso também estampa uma das criações da Crioula.

Camiseta da Velho Chico é silkada também do avesso

De Caetano Veloso temos a “Beleza Pura”, da Dila, e a "Avesso do Avesso do Avesso do Avesso", da Velho Chico, homenagem ao santoamarense ilustre que usa metalinguagem, sendo silkada também no avesso. A marca também criou a “Bell Marx”, que une o revolucionário socialista Karl Marx ao músico baiano Bell Marques. A música baiana também inspirou a Miranda Estúdio, que usou uma composição de Moraes Moreira e Paulo Leminski, de 1984, “Mancha de dendê não sai”. Além da camiseta, a estampa virou arte de rua, canga, quadro e até tatuagem temporária. “Com ela defendemos que quem vem pra Bahia e vive um amor, não esquece nunca mais”, diz Aline Biliu, uma das criadoras da marca.

Estampa Sangue de Cristo tem Dendê, da Zamb. Turbante Com Amor, Dora e brincos By Aninha

Dendê - Aliás, falar de dendê é outro jeito porreta de exaltar a baianidade, a começar por nome de marca, como é o caso da Pé no Dendê. As estampas “Máfia do Dendê” e “Dendê no Sangue” são bem conhecidas da Salve Terra, assim como “Sangue de Cristo tem Dendê”, da Zamb, e “Mamãe Passou dendê em mim”, das designers Luma e Loo Nascimento, da Dresscoração. “As criações são inspiradas na Bahia e na herança afro-brasileira que temos. Primeiro por sermos baianas e segundo por ter muito orgulho disso, nossas inspirações e referências partem da nossa terra”, explica Luma. Mensagens - A herança afro-brasileira também aparece no trabalho da crioula, em estampas como “Superafro” e “Snow Black”, substituindo o Superman e a Branca de Neve. “Reflexo de movimentos tão atuais a respeito do empoderamento”, avalia Bispo sobre o próprio trabalho. Afirmação também é o mote da Velho Chico, que divulga a riqueza da cultura nordestina em campanhas de marketing, mídias sociais e, principalmente, nas camisetas. “Se expressar através do vestir virou uma forma também de se afirmar e nós, percebendo essa demanda, passamos a oferecer o que as pessoas procuravam”, diz Tamir Freitas, um dos sócios da marca.

Camisetas da Salve Terra: produtos feitos em malha produzida com linha ecológica

Para Marcia Maria Menezes dos Santos e seu filho Guilherme Menezes dos Santos, a causa é a da sustentabilidade, mostrada de uma forma simples. “O uso da linha ecológica nas malhas, além de embalagens e acessórios, que são de produtos reutilizados, reforçam que geramos pouco resíduo e trabalhamos na preservação dos recursos naturais, saúde, bem-estar e qualidade de vida da população”, define Guilherme.Com seus produtos e jeito de vender, a Euzaria defende valores e sentimentos. “Brincamos que são t-shirts com alma”, diz Zé Pimenta. “As estampas refletem valores que queremos levar para o mundo. Elas nascem de dentro da gente, de frases que falamos no dia-a-dia, de situações”, brinca. Cada item vendido gera um benefício para quem precisa. Nesta corrente do bem, em um ano, a marca quase ajudou mais de 6 mil pessoas, que ganharam camisetas, calçados, cursos ou até mesmo óculos de grau.

Camiseta da Laço Afro: inspiração nos orixás do Candomblé

De fé - Orixás e santos católicos são outros temas recorrentes. No mercado há 8 anos, a Laço Afro traz elementos do candomblé em suas estampas, criadas pelo empresário e designer Wilton Bernardo. “Uma das primeiras foi uma homenagem à Rainha do Mar, o único orixá que tem uma festa em seu nome”, conta Bernardo, que pesquisa bastante após definir o tema. “Orixás ou estampas afro vem o estudo. Gastação de papel, pesquisa. É uma busca por conteúdo”, revela. A Velho Chico também fez uma homenagem à Iemanjá com a estampa da divindade e a frase “God save the queen” (Deus salve a rainha). A Mito tem uma coleção Orixás e ainda a estampa Salve Jorge, com São Jorge.

Jeito de falar do baiano inspira estampa da Pé no Dendê

Cotidiano - E de onde vem tanta inspiração? “De tudo. De um comportamento a uma letra de música, um texto, uma fachada, uma parte da história antiga ou atual, um tecido ou uma obra de arte. Tudo isto é pesquisado, estudado e misturado para que, no cruzamento destas informações, surjam ideias criativas e originais”, define Bispo. “Nossas camisas surgem de um laboratório constante, que é o nosso cotidiano. É o andar pelas ruas, no ponto de ônibus, na fila do banco, sentado numa praça ou no meio da multidão, nas festas de largo, carnaval. Surge do papo com os amigos, parentes. Vem desse orgulho de ter expressões tão criativas”, confirma Leonardo Bião, da Pé no Dendê, marca criada há dois anos, justamente no aniversário de Salvador. Porreta! Conheça mais de cada marca baiana Crioula

Camiseta da Crioula compõe look desfilado no Afro Fashion Day (foto: Lucas Araponga/divulgação)

ANO DE CRIAÇÃO: 2003 CONCEITO: “A Crioula quer comunicar-se através do vestir e traz a linguagem local nas expressões linguísticas, cores e formas características de diversos bairros, personagens e personalidades típicas de Salvador”, diz seu criador, o designer Alex Bispo. ESTAMPA FAMOSA: Acarajé King, com a demonstração dos acompanhamentos, ilustrados da mesma forma como são feitas as propagandas das famosas redes de fastfood de hamburguers; Luiz Gonzaga queimando a sanfona, como grandes estrelas do rock fazem com suas guitarras, Superafro e Snow Black, substituindo o Superman e a Branca de Neve. PRODUTOS: almofadas, sacolas, posteres, assessórios e peças variadas de vestuário feminino, como saias, vestidos e turbantes. ONDE ACHAR: crioula.com.br INSTAGRAM: @crioulastore Dresscoração

As irmãs Luma e Loo Nascimento, da Dresscoração (foto: Alex Dantas/divulgação)

ANO DE CRIAÇÃO: 2012 CONCEITO: A Dresscoração também era um blog pessoal que evoluiu em 2012 para uma marca de camisetas. Em 2014, se consolidou com a estética identitária. É administrada por Loo Nascimento, sua idealizadora, que mora em São Paulo, em parceria com sua irmã, Luma Nascimento, que representa a Dress na capital baiana. O QUE TEM DE SALVADOR: “As criações são inspiradas na Bahia e na herança afro-brasileira que temos. Primeiro por sermos baianas e segundo por ter muito orgulho disso, nossas inspirações e referencias partem da nossa terra”, explica Luma. ESTAMPA FAMOSA: Mamãe Passou Dendê em Mim PRODUTOS: camisetas simples babylook/masculina, R$ 50 ONDE ACHAR: dresscoracao.iluria.com e eventos anunciados nas redes sociais INSTAGRAM: @dresscoracao Euzaria

Trio usa camisetas e vestido Euzaria. Brincos Outerelas

ANO DE CRIAÇÃO: 2015 CONCEITO: Vestir valores e sentimentos. “Brincamos que são t-shirts com alma”, diz os sócios Zé Pimenta e Kiko Kislansky. Cada produto vendido gera um benefício para quem precisa. Em um ano, mais de 6 mil pessoas foram beneficiadas. O QUE TEM DE SALVADOR: “A cidade está presente em todo nosso espírito de conexão e de ver a vida pelo lado positivo. Sabemos das adversidades do dia a dia, mas levamos tudo numa boa, com muita luta e com aquele jeitinho que todo baiano tem”, diz Zé. ESTAMPA FAMOSA: Colé, Foi mal, Namoral & Valeu, véi, derivada do “Bom dia, Desculpe, Por favor & Obrigado", uma das mais conhecidas da marca. PRODUTOS: o mix tem t-shirts, quadros, canecas, skin para celular, calçados e óculos de madeira. Todos gerando uma contrapartida social. Os preços vão de R$ 49 (canecas e skins) a R$ 389 (óculos de madeira que geram óculos de grau para crianças em situação de vulnerabilidade social). ONDE ACHAR: no site euzaria.com.br, nas lojas dos shoppings Paralela e Barra e também na Boa Praça. INSTAGRAM: @euzaria_ Laço Afro

As modelos usam babylooks Laço Afro, turbantes Com Amor, Dora e brincos La Abuela e Outerelas

ANO DE CRIAÇÃO: 2007 BAIANIDADE: “Desde que conclui a graduação em artes, eu sentia falta de informação, estudo sobre a parte afro. É essa parte da baianidade que me interessa. O que temos de afro-baiano”, diz o criador da marca, o designer Wilton Bernardo. SALVADOR: “A relação da minha marca com Salvador está na história, na cultura afro-baiana e se desdobra também nas cores na busca pela simplicidade e objetividade. Poucas cores, mas cada cor tem uma informação, além dos traços. O amarelo não é apenas amarelo. O amarelo é uma referência a um Orixá, por exemplo”, diz Bernardo. ESTAMPAS: Uma das primeiras estampas foi uma homenagem à Rainha do Mar, Iemanjá. “É muito especial porque dentro do contexto cultural e histórico, é o único orixá que tem uma festa em seu nome e a cidade de Salvador celebra grandiosamente o dia 2 de fevereiro”. Tem ainda a estampa em homenagem a Oxum, Iansã e Oxóssi. PRODUTOS: Camisetas básicas com gola oval, gola V e modelo raglan, além de babylooks e peças como chaveiros, canecas, azulejos, estatuetas e imãs. ONDE ACHAR: loja do Museu Náutico (Farol da Barra), Associação de Arte e Cultura Cultuarte (rua das Laranjeiras, Pelourinho), Stand Nº11 (Mercado de Itapuã) e pela loja virtual wiltonbernardo.com. INSTAGRAM: @wilton_bernardo Miranda Estúdio

Jamile e Eduarda usam cropped e regatão Miranda Estúdio e brincos Outerelas

ANO DE CRIAÇÃO: 2014 CONCEITO: As designers e diretoras de arte Aline Biliu e Mila Giacomo estavam insatisfeitas com suas vidas profissionais e resolveram a inquietude de uma forma criativa. “Estávamos presas a um escritório, executando uma criação mecânica para atender a uma demanda comercial. Queríamos criar com o coração e desenvolver peças que gostaríamos de ter”, explica Aline. ESTAMPA FAMOSA: “Mancha de dendê não sai”, que virou arte de rua, canga, quadro e até tatuagem temporária. A frase estampada que viralizou é o trecho de uma música de Moraes Moreira e Paulo Leminski de 1984. PRODUTOS: camisa Mancha de Dendê (R$ 90), canga Mancha de Dendê (R$ 110), moringa de barro (R$ 93), filtro de barro (R$ 174), agenda (R$ 90) e almofada (R$ 85), além de serviços de design gráfico. ONDE ACHAR: Lojas TheFinds no Rio Vermelho e Vilas do Atlântico e através do email [email protected] INSTAGRAM: @mirandaestudio Mito Culture Club

Modelos usam versões da Mito. Tem vestido, tshirt e babylook. Brincos By Aninha na primeira foto e La Abuela na segunda. Turbantes Com Amor, Dora

ANO DE CRIAÇÃO: 2004 CONCEITO: “A Mito Culture Club trabalha identidade cultural de forma ampla e a baianidade é uma das expressões aqui reverenciadas, pois temos ainda o rock, o samba, o movimento bikes, cinema, literatura, cultura pop, todas as manifestações de cultura contemporânea”, explica o empresário João Damacena. O QUE TEM DE SALVADOR: Já desenvolveu parcerias com o autor do Dicionário de Baianês, Nivaldo Lariú, o cartunista Cau Gomes, o grafiteiro e músico Fael 1o. e o artista plástico Ray Vianna, entre outros criativos. No Verão passado, desenvolveu uma parceria com o cantor Gerônimo, transformando trechos de suas músicas em camisetas. ESTAMPAS FAMOSAS: "Oxente!" no estilo popart e "Ela se derrete toda só porque eu sou baiano" PRODUTOS: artigos femininos, masculinos e gifts, como jogos americanos, almofadas, porta-copo, tudo seguindo o conceito de identidade cultural. ONDE ACHAR: lojas nos shoppings Paralela, da Bahia e Boulevard Feira, em Feira de Santana. INSTAGRAM: @sejamito Pé no Dendê

As meninas usam camisetas Pé no Dendê e brincos Outerelas. O turbante é da Com Amor, Dora

ANO DE CRIAÇÃO: 2014, foi lançada no dia do aniversário de Salvador. CONCEITO: A marca foi criada por Keila Silva (pedagoga e atriz), Juliana Almeida (publicitária e musicista) e Leonardo Bião (comunicólogo e professor universitário) para oferece um produto onde as pessoas pudessem exaltar com orgulho sua baianidade. Daí surgiu o conceito "Vista sua baianidade", que resume bem a proposta. O QUE TEM DE SALVADOR: “O sotaque, as gírias que são nossas e que acabam ganhando um sentido mais universal quando a gente entende que a originalidade está, justamente, no orgulho que a gente tem do nosso lugar. É Isso que nos coloca no mundo. Salvador é a nossa matéria prima”, diz o empresário. ESTAMPAS FAMOSAS: Não vá que é barril e Oxe PRODUTOS: T-shirts masculina e feminina (regata, baby look, bata). Preço: R$30 ONDE ACHAR: redes sociais e feiras INSTAGRAM: @penodende Rock di Saia

Camisetas da coleção Made in Bahia, da Rock di Saia (foto: divulgação)

ANO DE CRIAÇÃO: 2011 CONCEITO: Do blog homônimo surgiu a marca, em 2011. “Resolvi criar umas camisetas para eu e minhas amigas usarmos no Carnaval, com frases de efeito que eu falava. Então, tudo começou com uma brincadeira, antes de virar um negócio”, revela Cris Rocon. O QUE TEM DE SALVADOR: A coleção Made in Bahia, produzida todos os verões com frases inspiradas na Bahia e letras de músicas. “Esse ano fizemos uma linda com o trecho de uma música de composição de Manno Goés: celebrar como se amanhã o mundo fosse acabar”, diz Cris. PRODUTOS: T-shirt (R$ 129) ONDE ACHAR: rockdisaia.com.br e a pop up no L4 do Shopping Barra INSTAGRAM: @rockdisaia Salve Terra

Camiseta Salve Terra com o abecê baiano. Brincos By Aninha

ANO DE CRIAÇÃO: 2011 CONCEITO: Marcia Maria Menezes dos Santos e seu filho Guilherme Menezes dos Santos queriam começar um negócio que pudesse falar de sustentabilidade de forma simples. “O uso da linha ecológica nas malhas, além de embalagens e acessórios, que são de produtos reutilizados, reforçam que geramos pouco resíduo e trabalhamos na preservação dos recursos naturais, saúde, bem-estar e qualidade de vida da população”, define Guilherme. ESTAMPAS FAMOSAS: Dendê no Sangue, Oxe Oxe Oxe - Tá maluco é?, Eu criado em freezer vou perder pra geladinho é?, Baianês, Soteropolitanize-se RODUTOS: Camisetas (a mais cara custa R$ 65) ONDE ACHAR: No escritório no Pituba Parque Center, sala 125B, e na loja Prainha, em Praia do Forte, além de encomendas no whatsapp 071 997010984 INSTAGRAM: @lojasalveterra Soul Dila

Jamile usa camiseta e boné Soul Dila e brincos By Aninha

ANO DE CRIAÇÃO: 2008 CONCEITO: A marca nasceu em 2008, com a produção de 70 camisas. A primeira loja abriu em 2011, marcando o nascimento da Soul Dila como empresa, capitaneada pelos sócios Eduardo Bahiana, Danilo Gois e Flavio Guimarães. O trio sentia falta “de uma marca local forte, que falasse da nossa terra e se preocupasse com detalhes e qualidade do produto”, explica Bahiana. ESTAMPAS FAMOSAS: Oxente e Use Coisas Ame Pessoas PRODUTOS: o mix em loja vai de a cueca a mochila, passando pela linha feminina e infantil. As T-shirts custam de R$ 79 a R$ 99. Já os Bonés saem por R$ 79 e R$ 84. ONDE ACHAR: Nas lojas do Jardim Apipema, da Rua Pará, na Pituba, e do Shopping Villaverde Street Mall, em Vilas do Atlântico, além da online souldila.com.br/shop. INSTAGRAM: @souldila Velho Chico (corte&cultura)

A dupla veste Velho Chico. Turbante Com Amor, Dora e brincos By Aninha

ANO DE CRIAÇÃO: 2013 CONCEITO: A Velho Chico como uma marca de ideias, presentes nas campanhas de marketing, mídias sociais e, principalmente, nas estampas. A diversidade cultural do Nordeste é a principal inspiração. ESTAMPAS FAMOSAS: A "Avesso do Avesso do Avesso do Avesso", uma homenagem a Caetano Veloso e que usa metalinguagem, sendo silkada também no avesso, e Bell Marx, uma brincadeira que une o revolucionário socialista Karl Marx ao músico baiano Bell Marques. PRODUTOS: croppeds (R$49), regatas (R$59), camisetas (R$69), vestidinhos (R$89) e bermudas (R$119) ONDE ACHAR: e-commerce e feiras itinerantes. Uma loja física está nos planos. INSTAGRAM: @velhochicocec Zamb

Modelos vestem camisetas Zamb. Jamile e Eduarda usam turbantes Com Amor, Dora. Brincos Outerelas e By Aninha

ANO DE CRIAÇÃO: 2015 (tem apenas 4 meses) CONCEITO: Os amigos Icaro Lacerda e Marcos Vinicius Ribeiro queriam usar camisas com estampas que representem a forma de agir e pensar deles. Com a parceria do designer Fabio Kerk criaram a Zamb, que tem como objetivo, “vestir as pessoas delas mesmas”, explica Icaro. “A maioria das ideias saem de nossas conversas e do nosso dia a dia”, acrescenta. ESTAMPAS FAMOSAS: Sapoha, Sangue de Cristo tem Dendê e Pescador de Gentileza. PRODUTOS: camiseta feminina (R$ 59) e masculina (R$ 69) INSTAGRAM: @zamb.style SERVIÇO Produção: Gabriela Cruz l maquiagem: Naiana Ribeiro l modelos: Ariel Rosa, Eduarda Oliveira e Jamile Almeida (Vinny Vasconcellus - 071 98745-4346 e 98102-1385) l acessórios By Aninha (71 99178-0468), La Abuela (71 99273-3695) e Outerelas (71 99907-0475) l turbantes Com Amor, Dora (71 98168-4774)
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