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Inverno e verão: veja cuidados com a pele durante todo o ano

De acordo com a dermatologista Cristina Silveira, estações de temperaturas extremas exigem mais cuidado com a pele

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Redação iBahia

22/08/2019 às 19:42 • Atualizada em 31/08/2022 às 20:14 - há XX semanas
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Você considera sua pele bem cuidada o ano inteiro? Ela é uma das partes do corpo que exige mais atenção. Ainda que o cuidado seja necessário durante todo o ano, o verão e o inverno merecem um olhar mais atencioso. De acordo com a dermatologista Cristina Silveira, essas duas estações do ano são as que mais exigem cuidados com a pele. Os cuidados em cada uma dessas estações, no entanto, são diferentes.

Foto: Divulgação



No verão, a chance de acontecer o surgimento de micoses (infecções na pele causadas por fungos) é maior. Segundo a dermatologista, a combinação calor e umidade leva a esse quadro, e crianças sofrem bastante com essa situação. "Esse tipo de infecção acontece em especial nas 'dobras', como axilas ou virilha".

Maneira de passar o protetor solar importa mais que o FPS
Em cidades como Salvador, em que a praia é frequentada durante quase o ano inteiro, é importante se preocupar com o uso do protetor solar e, mais do que isso, com aspectos além do Fator de Proteção Solar (FPS).

Segundo Cristina, é preciso prestar atenção na forma que passa o protetor. "É recomendado seguir a 'regra da colher de chá', a qual sugere, por exemplo, que uma quantidade de protetor solar equivalente a uma colher de chá é suficiente para ser usada no rosto e no pescoço. É importante sempre se preocupar em espalhar o protetor de maneira uniforme para evitar o surgimento de manchas no corpo". Ela ainda lembrou que é preciso reaplicar o produto em longos períodos de exposição ao sol.

O protetor solar tem outros aspectos a se considerar além do FPS. Antes de escolher qual produto usar, é preciso ver o valor do PPD ('Persistent Pigment Darkening', que em livre tradução significa Escurecimento Persistente do Pigmento), índice que informa e quantifica a proteção aos raios Ultra Violeta do tipo A (UVA), responsáveis pelo escurecimento da pele após a exposição ao sol.

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Foto: Divulgação


"Não adianta escolher o protetor só pelo FPS, pois ele protege apenas contra os raios UVB, que são raios que causam as queimaduras e câncer de pele. É preciso ver se aquele produto protege contra os raios UVA. Um bom filtro solar deve ter um valor de PPD equivalente a um terço do valor do FPS. Por exemplo, um protetor com FPS 60 deve ter um PPD com valor 20", indicou a dermatologista.

Barreiras mecânicas, como óculos de sol, boné, roupas com proteção UV e sombreiros também auxiliam na proteção ao sol. Sobre o guarda-sol, Cristina ressalta a importância do material de fabricação do objeto. "Sombreiros de nylon não garantem a proteção contra a radiação. É preciso usar materiais que a bloqueiem, como a lona, que apesar de ser mais pesada para transportar, é mais eficiente nesse quesito de proteção". Segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia, tecidos sintéticos como o nylon bloqueiam apenas 30% da radiação UV, enquanto barracas de lona ou algodão bloqueiam 50% dos raios.

Se o uso de protetor solar é indispensável, não se pode dizer o mesmo de cosméticos e perfumes. "São produtos que não foram feitos para usar em exposição ao sol. A radiação pode causar modificações químicas no produto e alergias a quem utilizá-los.", afirma Cristina.



Inverno também merece atenção maior com a pele
Quando o inverno chega em Salvador, a queda de temperatura não é tão intensa. A cidade é quase verão o ano inteiro, mas as mudanças já são suficientes para deixar as pessoas atentas à saúde da pele.

O ressecamento da pele é comum nessa época do ano, pois o clima mais seco, a temperatura da água e até a quantidade de banhos deixam a pele mais ressecada. "O ideal era diminuir a quantidade diária de banhos", sugere Cristina.

Outro ponto relacionado ao banho é o uso de um sabonete correto. Segundo a dermatologista, aqueles com substâncias antibacterianas são prejudiciais à pele. "A substância presente neles não é de grande penetração e acaba matando as bactérias 'boas', que protegem a nossa pele na camada superficial, e assim facilita a entrada de bactérias prejudiciais".

*sob supervisão da repórter Lívia Oliveira

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