Uma modelo dinamarquesa denunciou em suas redes sociais que foi cortada de um desfile da Louis Vuitton por estar "muito gorda". Longelínea e magérrima, ela contrastou a avaliação da equipe da grife com as fotos que comprovam sua boa forma. A top veste manequim 34 ou 36.
Ulrikke Hoyer, de 20 anos, foi contratada para o desfile da coleção Cruise da grife no Japão. Segundo a modelo, a assistente de casting da marca, Alexia Cheval, apontou que a barriga e o rosto dela pareciam inchados na última prova de roupa. Para "corrigir" a imperfeição, Ulrikke foi orientada a ingerir apenas água pelas 24 horas seguintes.
"Fiquei chocada quando ouvi. Acordei às 2h da madrugada e estava faminta. O café da manhã estava servido. Comi o mínimo possível, pois estava com medo de encontrar Alexia. Tive sorte quando ela chegou e já haviam recolhido meu prato. Ela foi checar se eu havia comido", escreveu a dinamarquesa.
Naquela noite, a mãe e a agente da top telefonaram da Dinamarca para informar que a marca havia cancelado sua participação. Ela deveria voltar para casa. Na postagem, Ulrikke mostra um cenário de pressão profissional que favorece distúrbios alimentares entre as modelos, especialmente as mais jovens.
"Fico feliz de ter 20 anos e um histórico esportivo, e não ter 15 anos, nova neste negócio e insegura sobre si. Não tenho dúvida de que, neste caso, eu teria acabado bem doente e marcada por toda minha vida adulta", desabafou. Nem a Louis Vuitton nem a assistente citada vão se manifestar sobre o caso, que alerta também para a rigidez do mercado quanto aos padrões sociais do corpo feminino.
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Redação iBahia
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