O caso de um americano que ganhou a guarda compartilhada de uma criança cuja mãe ele abusou sexualmente quando ela tinha 12 anos provocou indignação mundial. Christopher Mirasolo, de 27 anos, recebeu a guarda conjunta de um juiz depois que um teste de DNA confirmou a paternidade.
A advogada da vítima, Rebecca Kiessling está buscando proteção para ela e a criança, de 8 anos, através da Lei de Custódia de Crianças de Sobrevivente de Estupro. Uma audiência sobre o caso foi marcada para o dia 25 deste mês. Acredita-se que o caso é o primeiro no estado americano de Michgan e talvez em todo os Estados Unidos.
Rebecca entrou com um recurso na sexta-feira, após o juiz Gregory Ross determinar que Mirasolo tinha direitos parentais sobre o menino. O juiz também forneceu o endereço da vítima para o abusador e ordenou que o nome dele fosse incluído na certidão de nascimento sem o consentimento da mãe, informou a advogada ao jornal local "The Detroit News".
A mulher, que vive na Flórida, também recebeu ordens de se mudar de volta para Michgan. Aos 21 anos, ela contou para a polícia que foi estuprada por Mirasolo enquanto ele a manteve em cativeiro, em setembro de 2008, quando ela tinha 12 anos.
Ela, a irmã de 13 anos e uma amiga saíram de casa para encontrar um garoto mais velho e um amigo dele, Mirasolo, que tinha 18 anos na época. Mirasolo prendeu elas em cativeiro por dois dias antes de liberar a irmã mais velha num parque. Ele foi preso um mês depois que a vítima ficou grávida, disse a advogada dela.
Mirasolo foi condenado a um ano de prisão, mas serviu apenas seis meses antes de ser libertado para cuidar da mãe doente. Em 2010, ele estuprou outra vítima que tinha entre 13 e 15 anos e foi preso por quatro anos, segundo o Departamento de Sentenças de Michigan. Mirasolo foi solto em março de 2012 e é registrado como abusador sexual. As condições de supervisão dele incluem a presença de um "adulto responsável" se ele estiver com um menor de idade.
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Redação iBahia
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