Pelo menos 36 pessoas morreram em decorrência de um confronto entre mineiros e policiais, no Noroeste da África do Sul, na região de Marikana. Há informações que a polícia atirou contra os trabalhadores, que reivindicavam aumentos salariais. Anteriormente, dez pessoas, inclusive policiais, foram mortos também durante protestos. A mina da Companhia Lonmim é uma da maiores produtoras mundiais de platina, com 28 mil funcionários.
Para especialistas, é o confronto mais grave registrado no país desde o fim do regime do apartheid (que não concedia direitos à população negra) em 1994. O secretário-geral do Sindicato Nacional de Mineiros (cuja sigla é NUM), Frans Baleni, lamentou as mortes. “Estou extremamente triste. Essas mortes poderiam ter sido evitadas”, disse. Os confrontos começaram na tarde desta quinta-feira (16), quando os policiais tentaram dispersar os mineiros, que protestavam. Os mineiros se reuniram para exigir melhoria nas condições de trabalho e elevação dos salários de US$ 480 para aproximadamente US$ 1.640. Os protestos começaram há uma semana.
Os episódios de violência levaram o Congresso da África do Sul a cobrar das autoridades públicas investigações sobre os confrontos. "O partido ficou chocado e entristecido com o que aconteceu no Longmin da mina", disse o porta-voz do partido ANC, Jackson Mthembu. *Com informações da agência pública de notícias da China, a Xinhua.
Veja também:
Leia também:
AUTOR
AUTOR
Participe do canal
no Whatsapp e receba notícias em primeira mão!
Acesse a comunidade