A americana DeDe Phillips, de 46 anos, foi atacada por um lince no quintal da casa onde mora, no Condado de Hart, no nordeste da Geórgia. O ataque terminou com o felino selvagem morto, por estrangulamento, mas a batalha deixou marcas em DeDe: um dedo quebrado e inúmeros ferimentos de mordidas e das garras nas mãos, nos braços, no peito e nas pernas. Ela ainda terá que passar por vacinas contra a raiva, pois o animal estava contaminado.
— Eu pensei: “hoje não”. Não havia chances de eu morrer — contou DeDe ao jornal “Athens Banner-Herald”, sobre o ataque acontecido no último dia 7. — Eu tenho muita sorte.
Naquele dia, DeDe havia passado a tarde consertando sua caminhonete e havia colado um adesivo que dizia: “Mulheres que se comportam raramente fazem história”. Terminado o trabalho, entrou em casa para ficar com a neta de 5 anos e, por volta das 18h, saiu para fotografar o adesivo e mandar para o marido.
— O cachorro do vizinho estava latindo e isso chamou a minha atenção — disse. — Eu vi o gato e tirei uma foto. Ele deu dois passos e voou para cima de mim. Veio para o meu rosto.
Por sorte, DeDe conhecia um pouco sobre o comportamento desses animais, pois seu sogro era um caçador de linces:
— Eles atacam a jugular, porque quando conseguem pegar a veia você morre em minutos — lembrou. — Ele pulou no meu rosto, mas eu o peguei antes que ele pudesse provocar muitos danos. Eu o levei para o chão e comecei a mover minhas mãos até a garganta. Eu sabia que era a única maneira de escapar.
Com as duas mãos ao redor do pescoço do animal, ela começou a apertar. Apesar do risco que corria, DeDe não gritou por socorro pois temia que sua neta saísse de casa e acabasse se tornando vítima do lince.
— Quando cheguei a ponto de ele não se mover, comecei a gritar para que minha nora chamasse por socorro — disse DeDe, acrescentando que apenas soltou o lince após se assegurar que ele estava morto. — Meu filho esfaqueou quatro ou cinco vezes e ele não se moveu.
DeDe foi transferida de ambulância para o Centro Médico Northeast Georgia, onde recebeu os primeiros socorros. Testes mostraram que o lince estava contaminado com raiva, por isso DeDe terá que passar por tratamento com vacinas. Para custear o tratamento com cinco injeções, que custam US$ 10 mil cada, uma campanha de financiamento coletivo foi criada no site Fundly.com.
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Redação iBahia
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